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Fundo Esperança ameniza prejuízos de empreendedores paraenses

Programa ofereceu R$ 150 milhões para profissionais das 12 regiões de integração do Estado

Por Bruno Magno (SEOP)
18/03/2021 09h21

"Com esse dinheiro eu consegui comprar o material, algumas blusas e peças no ateliê e, com isso, melhorar o ambiente que eu trabalho, que é pequeno. Consegui arrumá-lo para poder atender melhor meus pacientes. O Fundo Esperança me ajudou muito, pois as taxas são baixas e deu para pagar as parcelas. Se possível, irei tentar novamente o financiamento nesta segunda edição", diz Angela Chermont, proprietária da loja Diangela Confecção, localizada em Belém, uma das beneficiadas pelo Fundo Esperança, programa do Governo do Pará incluído no pacote de ajuda econômica e tributária destinado a reduzir os impactos da pandemia de Covid-19 no Estado.

Em apenas dois dias, empreendedores das 12 regiões de integração do Pará contrataram, em sua totalidade, os R$ 150 milhões em créditos destinados ao programa, por meio do Banpará. Os profissionais fizeram as inscrições por meio do site da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), que operacionaliza o sistema.

Para facilitar a contratação do programa, o governo estabeleceu montantes para as 12 regiões de Integração do Estado. De acordo com informações do Banpará, na segunda (16) e terça-feira (17), primeiros dias de inscrições, todas as regiões já haviam acessado 100% dos recursos disponíveis. Dessa maneira, foram R$ 74.442.241,60 milhões destinados a 42.574 pessoas físicas e R$ 75.594.498,14 milhões para 9.861 pessoas jurídicas, totalizando R$ 150.036.739,74 milhões.

"Apesar das instabilidades apresentadas no site, o Fundo Esperança foi um sucesso, tendo em vista que foram disponibilizados R$ 150 milhões, divididos em cotas, o que atingiu todas as Regiões de Integração do Estado, ou seja, todos os municípios do Pará", explica Carlos Ledo, titular da Sedeme.

Oportunidades - Nesta edição, além de empresas de pequeno porte (EPP) e cooperativas, puderam se inscrever pessoas físicas da economia criativa ou empreendedores informais, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas. Após a inscrição, o empreendedor é informado se houve aprovação do crédito e qual o limite disponível. Em até 45 dias após a inscrição, o cliente comparece na agência do Banpará escolhida para saque, portando a documentação indicada. Na agência, estará disponível o contrato de crédito para assinatura e o saque já poderá ser realizado. Caso o cliente não compareça dentro do prazo estipulado, o contrato é cancelado para disponibilização dos recursos às novas inscrições.

A novidade deste ano foi o aumento do limite de crédito de R$ 15 para R$ 50 mil, voltados para empresas de pequeno porte (EPP) e cooperativas. O programa ofereceu uma linha de crédito com juros a 0,2% ao mês, parcelas de até 36 meses e carência de 180 dias para o primeiro pagamento.

Sucesso - Mesmo com instabilidade no sistema, o Fundo Esperança destinou, somente na última terça-feira (16), primeiro dia de inscrições, R$ 133.978.300,40 milhões em créditos para 47.577 mil empreendedores paraenses, o que correspondeu a 89% dos R$ 150 milhões disponibilizados pelo Governo do Pará. Foram R$ 68.351.204,80 milhões destinados para 39.046 pessoas físicas e R$ 65.627.095,60 milhões para 8.531 pessoas jurídicas. A Sedeme registrou cerca de cinco mil acessos simultâneos ao site, mas isso não impediu que os usuários concluíssem o cadastro. O problema foi corrigido por uma equipe da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa).

"O Governo disponibilizou os R$ 150 milhões somente para esse programa, mas o Estado criou um pacote econômico de R$ 500 milhões. Nós lançamos o maior pacote econômico do Brasil para apoiar a população neste momento. Não estamos preocupados somente com a saúde pública porque sabemos que as restrições afetam a economia, os setores econômicos, então o Governo não tem medido esforços para encontrar mecanismos de ajudar a população. Importante ressaltar que essas medidas são para ajudar os empreendedores paraenses neste momento tão difícil", destaca a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Hanna Ghassan.