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No Dia do Bibliotecário, Seduc destaca a importância da leitura dialógica

A data faz referência ao nascimento do escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre, considerado o primeiro bibliotecário concursado do País

Por Lilian Guedes SEDUC (SEDUC)
12/03/2021 15h27

O Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe) tem 24 bibliotecárias itinerantes, entre as 18 Unidades Seduc nas Escolas (USEs) Nesta sexta-feira (12), é comemorado em todo o país o Dia do Bibliotecário. A data, instituída pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980, faz referência ao nascimento do escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre (1882 - 1957), considerado o primeiro bibliotecário concursado do país. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), realiza nas escolas da rede pública estadual orientações, palestras, assessorias e projetos de incentivo à leitura.

Atualmente, o Siebe conta com 24 bibliotecárias que atuam de forma itinerante, por todas as 18 Unidades Seduc nas Escolas (USEs) e nas 22 Unidades Regionais de Ensino (UREs), e permanentemente no prédio-sede da Seduc, na Av. Augusto Montenegro, em Belém. A coordenação também promove capacitações aos professores de Língua Portuguesa, para atuarem nas bibliotecas e salas de leituras das unidades escolares.

De acordo com a coordenadora do Siebe, Silvia Cristina Fernandes, o sistema está focado na construção de um trabalho que incentive a leitura, para que os professores da rede estadual de ensino e a sede da Seduc, possam dispor de mediadores textuais que trabalhem a proficiência da Língua Portuguesa. 

Coordenadora do Siebe, Silvia Fernandes: "Parabenizo todos os bibliotecários e professores pela contribuição à política de leitura" “Quero parabenizar todos os bibliotecários, destacando a equipe aqui do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares; os professores que estão lotados nos espaços pedagógicos, nas bibliotecas, salas de leitura e dizer da importância deste momento que nós estamos construindo uma política de leitura para as nossas escolas, no estado do Pará”, frisou a coordenadora. 

O Siebe recebeu, da Fundação Cultural do Pará (FCP), 20 kits com 350 livros do gênero literário paraense, que reúnem mais de sete mil exemplares em toda a coleção. Produções como, “Por Terra, Céu e Mar” de Hilton Silva; “Poemas Impetuosos ou O Tempo é o do Sempre Escoa ” de Dalcídio Jurandir e "Amazônia, Lendas e Mitos: Xilogravura” de Arerê Marrocos, são algumas das criações literárias recebidas.

As obras serão distribuídas nesta primeira fase para 20 escolas da rede estadual de ensino, as quais já fazem parte do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz), que é uma iniciativa promovida pelo Governo do Estado, que visa implementar políticas públicas e inclusão social em bairros da Região Metropolitana de Belém e do interior paraense. Ao todo, cerca de 20 mil alunos vão ser beneficiados com os livros recebidos por esta parceria.

TERTÚLIAS LITERÁRIAS 

O Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares, em parceria com o Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará (Cefor), promoveu, de 9 a 11 de fevereiro de 2021, cursos de formação aos 105 professores que atuam nos espaços pedagógicos das bibliotecas e salas de leituras.

Com o tema "Tertúlias Dialógicas Literárias", o encontro objetivou instrumentalizar e potencializar as práticas teóricas-metodológicas de letramento literário, por meio das Tertúlias Dialógicas, de modo que os profissionais da educação pudessem aplicar o que aprenderam durante a capacitação, nas salas de aulas e rodas de leituras, incentivando, por consequência, o debate de ideias entre os alunos.

O Tertúlias Literárias surgiu em 1978, na Escola de Educação de Pessoas Adultas de La Verneda de Sant-Martí, na cidade de Barcelona, na Espanha. A iniciativa consiste na leitura de uma obra literária clássica ou não e, a partir daí, faz-se uma roda de conversa para os alunos debaterem ideias e contrapontos sobre o tema do livro indicado, sem que haja a interrupção do professor ou de algum mediador. A ideia é que os próprios alunos cheguem a uma conclusão unânime ou até mesmo com opiniões divergências.

*Por Vinícius Leal com colaboração de Lucas Rocha (Ascom/SEDUC).