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Em quase um mês, governo já transferiu 174 pacientes com Covid-19 na região Oeste

As medidas tomadas, como a garantia de cilindros de oxigênio e de equipamentos, são estratégias para evitar um colapso nos municípios na divisa com o Amazonas 

Por Mozart Lira (SESPA)
16/02/2021 15h16

Governo do Pará realizou 174 transferências de pacientes na região oeste estadual, e segue garantindo atendimentos e equipamentos Com o objetivo de conter o avanço da Covid-19 em 15 municípios da região oeste estadual, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou 174 transferências de pacientes entre os dias 18 de janeiro e 15 de fevereiro de 2021. Além disso, providenciou insumos, como 500 cilindros de oxigênio e 287.751 equipamentos de proteção individual (EPIs), e abriu, de dezembro de 2020, até o momento, 250 leitos (146 de UTI e 104 clínicos) em atendimento exclusivo para pacientes de Covid-19, na região.

Do total de 174 trasnferências, 160 ocorreram por via aérea e 14 por via fluvial. Todas foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa e partiram de municípios do extremo Oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro para o Hospital 9 de Abril, em Juruti, e para os hospitais públicos regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba. 

De forma simultânea às transferências, a Sespa mantém a articulação constante com as secretarias municipais de Saúde, orientando e auxiliando sobre como continuar agindo para conter a crise provocada pela segunda onda de contágio pelo novo coronavírus. As medidas tomadas e as transferências realizadas pelo governo estadual são estratégias para evitar um colapso no sistema de saúde dos municípios mais próximos ao Estado do Amazonas. 

Desde 1º de fevereiro de 2021, o Barco Hospital já assistiu moradores de Faro, Óbidos, Oriximiná, Terra Santa, Juruti, Curuá e Almeirim "O governo do Estado, por meio da Sespa, continua fazendo o monitoramento diário da região, levando suporte aos municípios e atendendo à necessidade de insumos e de remoções, até que a situação se estabilize”, infomou o secretário estadual de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

Barco Hospital - Ainda na região, prosseguem os atendimentos a casos leves e moderados de Covid-19 no Barco Hospital Papa Francisco, que já realizou mais de quatro mil atendimentos. Desde 1º de fevereiro, o barco já passou por cinco cidades - Faro, Óbidos, Oriximiná, Terra Santa, Juruti e Curuá -, contabilizando 4.926 procedimentos, entre exames, consultas médicas e de enfermagem, além da entrega de medicamentos, beneficiando 1.432 pessoas. Na segunda etapa, que começou nesta segunda-feira (15) o Barco Hospital atende no município de Almeirim e seguirá por Prainha, Monte Alegre e Alenquer.

“Essa é mais uma frente de trabalho no combate ao novo coronavírus, que permite dar atendimento ainda nos primeiros sintomas da doença, diminuindo complicações e agravamentos nos casos do Baixo Amazonas”, reforça o secretário Rômulo Rodovalho.

Barco Hospital começou a segunda fase de atendimentos nesta segunda-feira em Almeirim e vai para Prainha, Monte Alegre e AlenquerDesde 1º de fevereiro a região oeste do Pará está em regime de lockdown, em cumprimento ao Decreto Estadual 800/2020, que alterou o bandeiramento de vermelho para preto, indicando zona de contaminação aguda, com medidas ainda mais restritivas. A medida foi adotada devido ao alto número de internações de pessoas infectadas pelo novo coronavírus na região.

Por conta disso, a Sespa continua assegurando o serviço de transporte aeromédico com dois aviões e dois helicópteros. Outra medida que beneficiará a população da região Oeste será a reativação do Hospital de Campanha de Santarém, que deve começar a funcionar na próxima semana, com mais 60 leitos exclusivos para Covid-19.

A nova unidade resulta de convênio entre o Estado e a Prefeitura de Santarém, e está sendo montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, localizada no bairro Floresta, a 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). A medida deve desafogar a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional do Baixo Amazonas, contribuindo para estabilizar o sistema de saúde da região.