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SAÚDE PÚBLICA

Sespa monitora atendimento de porta aberta em traumatologia no Hospital Divina Providência

Gestores da Secretaria verificaram como está o atendimento na unidade, que serve de retaguarda ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência

Por Laís Menezes (PC)
09/02/2021 22h34

Uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) fez na tarde de terça-feira (09) uma visita técnica ao Hospital Divina Providência, em Marituba, município da Região Metropolitana de Belém, para monitorar os primeiros dias de atendimento no regime de portas abertas 24 horas na especialidade traumatologia. O secretário adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz e a diretora técnica Carla Figueiredo foram acompanhados por uma equipe da diretoria ao percorrerem as instalações da unidade de saúde.

O governo do Estado, por meio da Sespa, abriu o Hospital Divina Providência para o atendimento de 300 cirurgias de baixa e média complexidade na área de traumatologia. O objetivo da visita técnica, segundo Sipriano Ferraz, “teve o objetivo de marcar a presença do Estado, aqui no Hospital Divina Providência, exatamente para avaliar a estrutura física do local e divulgar o que estamos fazendo”.A equipe da Sespa verificou o andamento do serviço em traumatologia já disponível no ″Divina Providência″

O secretário adjunto informou que "estamos disponibilizando mais uma porta aberta para os atendimentos de baixa e média complexidade em ortopedia, de forma integrada com o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (em Ananindeua, também na RMB), que vai continuar assumindo os casos de alta complexidade, como pacientes politraumatizados. Vamos desafogar o Hospital Metropolitano e, principalmente, possibilitar um acesso rápido ao atendimento do paciente fraturado de baixa média complexidade. Nós estamos comunicando às secretarias municipais de Saúde para colocarem o paciente na ambulância e encaminharem esses casos para o ‘Divina Providência’, onde teremos duas equipes de ortopedia trabalhando 24 horas por dia, uma fazendo o atendimento de porta aberta e outra só operando no bloco cirúrgico".

Renata Novaes de Oliveira, diretora administrativa do Hospital Divina Providência, disse que a unidade está iniciando um processo de organização de fluxo para atender a essa nova demanda. “Inicialmente, estamos com uma média de 25 a 30 pacientes por dia. Mas a tendência é de crescimento, uma vez que estamos nos organizando e estabelecendo o novo perfil, até para que a rede de saúde possa conhecer o novo serviço que estamos ofertando e nos encaminhar os pacientes de baixa e média complexidade em traumatologia”, explicou a diretora.

A unidade agora atua como retaguarda para o Hospital Metropolitano. Sipriano Ferraz enfatizou que “nosso objetivo é tornar o ‘Metropolitano’, de fato, atuante nos casos graves, que é seu perfil, atendendo pacientes politraumatizados, com graves fraturas, ocasionados por acidentes, arma de fogo ou arma branca, que precisem de intervenções cirúrgicas mais delicadas”.

“Para nós está sendo um desafio. Eu nunca tinha feito o atendimento de porta aberta aqui no Hospital, mas nós temos total condição de atender a esses pacientes de baixa e média complexidade. Estamos preparados”, garantiu o médico ortopedista Yontob Hamoy.

Obstetrícia e traumatologia - O Hospital Divina Providência já oferece atendimento de porta aberta (sem necessidade de encaminhamento) na área de obstetrícia. Agora, também atuará dessa forma em traumatologia, com médicos ortopedistas disponíveis 24 horas, todos os dias. "É importante a população saber que quem chegar com o perfil de obstetrícia e traumatologia será atendido”, afirmou Sipriano Ferraz.

O secretário adjunto Sipriano Ferraz percorreu as dependências da unidade de saúdeFraturas de baixa e média complexidade são as consideradas mais simples, como as que atingem mão, punho, antebraço, clavícula, tíbia, fíbula, antepé e pé. Essas fraturas, que podem ser resolvidas com maior brevidade e menor complexidade, ficarão sob a responsabilidade do Hospital Divina Providência. Já fraturas de fêmur, quadril e bacia; um paciente politraumatizado, que quebrou vários ossos ao mesmo tempo, ou que bateu a cabeça, se enquadram no perfil do Hospital Metropolitano.

Keyla Cristina Teixeira machucou o pulso direito em uma queda e procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi atendida e encaminhada para cirurgia no Hospital Divina Providência. “Meu atendimento foi muito rápido. Eu fui primeiro para a UPA de Marituba e logo me encaminharam para o Hospital Divina Providência. Já operei e amanhã devo receber alta. Sei que esse tratamento não é barato. Fui muito bem tratada por onde passei. Essa foi a minha primeira cirurgia e recebi um tratamento muito humanizado. Isso faz a diferença”, disse Keyla Teixeira.

Próximos passos - A Sespa já está trabalhando em mais uma pactuação com o Hospital Divina Providência, para, em breve, também oferecer outros atendimentos em parceria com o Governo do Pará, via Central de Regulação.

O Hospital será retaguarda nas áreas de cirurgia geral, pediatria, clínica médica, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto e UTI Neonatal. (Texto: Melina Marcelino).