Homenagens marcam os 27 anos do centro de formação de bombeiros no Pará
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará comemorou na manhã desta segunda-feira (10) os 27 anos do Centro de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização Major Henrique Rubim (Cfae). Na cerimônia, ocorrida no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), em Marituba (Região Metropolitana de Belém), estiveram presentes o comandante-geral do CBM, coronel Zanelli Antônio Melo Nascimento; o prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro; o tenente-coronel Alisson Gomes, diretor do Iesp, e outras autoridades militares e civis, que receberam homenagens e o diploma de Amigos do Cfae.
A homenagem incluiu ainda ex-combatentes, a 1ª turma de soldados, 1ª turma de militares que trabalhou na instituição e bombeiros da reserva, entre outros agraciados.
Atualmente, o CBM conta com 3.177 integrantes em todo o Estado. O Cfae é a base da formação da corporação, cuja primeira turma, de 1990, também foi a pioneira em um curso específico para bombeiros e a primeira de formação após o órgão se desvincular da Polícia Militar.
“Não podemos perder a noção de que, se o futuro existe, é porque o passado foi construído por pessoas que deixaram um grande legado nestes 134 anos de história do Corpo de Bombeiros Militar do Pará. O futuro deve ser como estamos trabalhando hoje. Edificando com compromisso e mantendo a continuidade. Por isso, a nossa imensa gratidão a todos aqueles que fizeram parte desta história, e a confiança àqueles que em breve se tornarão parte da nossa corporação”, ressaltou o coronel Zanelli Nascimento.
Experiência - Primeiro comandante do Cfae, o coronel Marcos Lopes falou sobre sua sobre experiência, e disse estar orgulhoso de seus alunos, que hoje são comandantes e gestores da corporação no Estado.
“Hoje avalio que a corporação bombeiro militar cresceu em serviços, multiplicou-se, e atualmente estamos em quase todos os municípios paraenses, e isso começou com uma pequena formação naquela época. Esse serviço prestado faz a diferença todos os dias. Cada um de nós dá a sua contribuição no seu tempo, por isso a nossa preocupação sempre foi a de formar os líderes e gestores que hoje estão à frente da corporação. Estou profundamente emocionado e entusiasmado em ver o crescimento dos jovens daquela época”, contou o ex-comandante.
Um dos alunos do coronel Marcos Lopes foi o subtenente Antônio Lino, que entrou no curso aos 19 anos, com o sonho de servir à sociedade e salvar vidas. Hoje, aos 50 anos, ele foi um dos homenageados, tornando-se um do exemplo para a nova geração.
“Eu queria ajudar aqueles que precisam. Quando eu entrei, em 1990, a nossa instituição ainda pertencia à Polícia Militar, mas no mesmo ano os bombeiros se tornaram um órgão independente. Naquele tempo, a nossa estrutura ainda era rústica, mas nós aprendemos muito nesta escola. Aqui nós aprendemos a ser os bombeiros que nós somos. Acho que isso deve ser o mais importante para quem pretende seguir esta carreira. Não é pelo salário ou carreira; é pelo dever de servir e ajudar aqueles que precisam”, frisou o subtenente.