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SEGURANÇA

Segup anuncia fase final da análise de material recolhido em Cametá

Por Aline Saavedra (SECOM)
05/12/2020 18h08

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) anunciou, na tarde deste sábado (5), que a Força-Tarefa permanece com rigorosa atuação na busca pelos envolvidos no assalto ocorrido no Banco do Brasil, na cidade de Cametá, na última terça-feira (1). A fase agora é de finalização da análise das imagens obtidas pela instituição bancária e locais próximos ao evento e do material biológico recolhido. Há, ainda, a espera do resultado da análise papiloscópica feita em objetos e bens recolhidos, além da busca ininterrupta dos criminosos já identificados. 

A Polícia Civil solicitou à justiça a prisão temporária, por 30 dias, dos quatro suspeitos apontados pela investigação como tendo envolvimento no assalto. A representação foi acolhida e deferida pelo poder judiciário na madrugada da quinta-feira (03), após parecer favorável do Ministério Público Estadual. Na sexta-feira, as imagens do circuito de segurança interno da instituição bancária foram divulgadas. 

Na quinta-feira (3), o segundo veículo localizado no rio Itaperuçu, no município de Baião foi içado e encaminhado para perícia. Dentro do veículo foram encontrados fragmentos, explosivos e projéteis. No primeiro veículo, encontrado ainda na quarta-feira (2), foram encontrados 38 kgs de dinamite, cartuchos e outros itens. 

As Polícias Civil e Militar continuam realizando diligências por toda a região do Baixo Tocantins.
As equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) reforçam a segurança da cidade juntamente com o efetivo local. Testemunhas continuam sendo ouvidas e o CPC Renato Chaves segue realizando o trabalho de perícia criminal.

 O secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, reforça que o trabalho pela buscas aos envolvidos no assalto permanecem. "Em 2020, nós temos 80% de crimes na modalidade vapor ou novo cangaço a menos do que os registrados em 2019. O número totalizou 15 no ano passado e três este ano. Ou seja, a inteligência policial agiu e conseguimos evitar diversos casos. O ideal é que nenhum fosse registrado, mas ocorrendo, nós estamos com todo o aparato policial empenhado para identificar, localizar e colocar à disposição da justiça todos os envolvidos, para assim dar um resposta aos moradores de Cametá que passaram por esse lamentável episódio e a todo o povo do Pará", afirmou.