Após oito anos de espera, moradores do Tapanã, em Belém, têm acesso à água encanada
O Governo do Pará, por meio da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), entregou neste sábado (14), o sistema de água do Residencial Benedito Monteiro
O governador Helder Barbalho inaugura o sistema de abastecimento de água do Residencial Benedito Monteiro, no bairro do TapanãDurante oito longos anos, Sheila Nascimento passou sufoco para ter um direito básico: água. Moradora do Residencial Benedito Monteiro, no bairro da Tapanã, em Belém, a diarista passava o dia limpando a casa de outras pessoas, mas na casa dela não tinha como fazer essa tarefa.
“A gente carregava balde de água lá do final da rua para cá porque não tinha água. Ou era isso ou a gente tinha que esperar água da chuva. Era um sufoco.", desabafou.
Sheila Nascimento: "agora posso tomar banho de chuveiro" A espera era tamanha que ela sabe a data do início da realização do sonho de mais de duas mil famílias da área. “A obra começou no dia 9 de dezembro e a gente pedia a Deus todos os dias para terminar logo. Todo o Benedito Monteiro agradece ao governador e eu acredito que como chegou aqui vai chegar a todos que precisam. Agora, eu posso tomar um banho de chuveiro, lavar roupa, louça”, agradeceu Sheila Nascimento.
O Governo do Pará, por meio da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), entregou neste sábado (14), o novo sistema de água do Residencial Benedito Monteiro, na rodovia Augusto Montenegro, no bairro do Tapanã, em Belém.
No ato de entrega, estiverem presentes o governador do Estado, Helder Barbalho; o presidente da Cosanpa, José Antônio De Angelis; a diretoria técnica da Companhia; lideranças do bairro e moradores da área. O sistema vai beneficiar mais de sete mil pessoas da área que não tinham água encanada e tratada.
“Nós estamos muito felizes de estar aqui no Residencial Benedito Monteiro, que era uma comunidade que não tinha água. Nós conseguimos trazer água com o apoio da população, que sempre nos cobrou essa obra. É uma demonstração que a cosanpa está em um novo caminho, uma nova Cosanpa para levar água a todos que precisam”, declarou o presidente da Cosanpa, José Antônio De Angelis.
A obra conta com a construção de um poço de 250 metros, com vazão de 130m³/h, implantação de uma subestação elétrica e assentamento de 3.261 metros de rede de distribuição de água.
“A gente passou o maior sacrifício para ter água em casa. Eu moro atrás do centro comunitário e tinha uma senhora que tinha um poço e a gente carregava de lá até minha casa. Muita gente passou por isso. Pelo que eu vejo, agora o Governo está trabalhando em prol da comunidade. Hoje, a gente tem água. Eu estou muito feliz.”, disse Nice Pantoja, autônoma. 
Nice Pantoja lembra o sacrifício para abastecer de água a casa
A dona de casa, Priscila Rodrigues sintetiza o sentimento entre os moradores da vizinhança. "Antes a situação era bem difícil, porque a água era suja. Agora, com o abastecimento tudo fica mais fácil, com água na torneira. Sem água, a gente nem vive. Para gente está sendo um sonho realizado, água na nossa torneira”.
De acordo com a líder comunitária, Antonia Macedo, foram anos de espera sem resposta dos governos anteriores. “A gente só recebia não. Só tivemos um retorno positivo quando o governador Helder assumiu. Houve uma reunião na Cosanpa e eles atenderam nossa demanda. Água significa vida, porque a gente vivia em uma situação humilhante, esperávamos água da chuva para fazer nossos afazeres, e agora a gente tem água na nossa torneira”.
Antonia Macedo, líder comunitária: "esperávamos água da chuva"“Eu tenho dito, nós estamos recuperando a Cosanpa, que ao longo dos 25 anos ficou sucateada, e nesse um ano e dez meses nos temos buscado recuperar a Companhia para que tenha capacidade de investir para melhorar o abastecimento e melhorar a qualidade de serviço. Nos temos conseguido, graças a Deus, fazer com que a Cosanpa viva esse novo tempo e nos proporcione momentos como este em que a água chega, em que o direito das pessoas é preservado. E nós vamos continuar trabalhando”, garantiu o governador Helder Barbalho.
