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Polícia Civil e Centro de Perícias Científicas apuram ocorrência em Parauapebas

Simulação em local de crime investiga o que aconteceu com o candidato a prefeito de Parauapebas, Júlio Cesar, na zona rural do município

Por Roberta Meireles (SEGUP)
30/10/2020 11h39

Foram feitas a simulação do veículo que o candidato estava e a reprodução simulada do fato no local e horário indicado nos depoimentosA simulação realizada na noite desta quinta-feira (29) pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em conjunto com a Polícia Civil quer esclarecer a ocorrência que teve como vítima, o candidato a prefeito de Parauapebas, Júlio Cesar, no último dia 14 de outubro, na estrada da Vila Carimã, zona rural do município do sudesta paraense. O candidato foi baleado.

Durante a reprodução, foram analisados os posicionamentos das vítimas, de objetos na cena do crime e das testemunhas. Para o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, o ato de reconstituição previsto na constituição é essencial para a apuração do fato, e todas as medidas necessárias estão sendo adotadas junto ao Centro de Perícias Científicas e à Universidade Federal do Pará (UFPA). 

O delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, afirmou que "essa modalidade nos permite dirimir dúvidas em relação à dinâmica do acontecimento apurado. A simulação se fez necessária para esclarecer qualquer divergência entre o procedimento policial e tudo o que está sendo divulgado. O resultado apurado vai nos direcionar com precisão ao ocorrido para que possamos esclarecer tudo com exatidão. Estamos atentos a todos os detalhes e trabalhando para que o resultado saia o mais breve possivel".

Segundo o perito criminal e gerente do Núcleo de Crimes Contra a Vida do CPC Renato Chaves, Mariluzio Moreira, foram realizadas duas perícias: a simulação do veículo que o candidato estava e a reprodução simulada do fato no local e horário indicado nos depoimentos. 

Para Mariluzio Moreira, todos os exames periciais realizados são essenciais e complementares para que seja emitido o laudo final. Ele informou que alguns exames serão feitos nas próximas semanas em Belém.

Ação teve apoio da PM e do órgão municipal de Transporte À frente das perícias, esteve uma equipe composta por oito peritos criminais, com o acompanhamento do diretor da Divisão de Homicídios (DH), delegado Cláudio Galeno; do diretor de Polícia do Interior, delegado Hennison Jacob; e do superintendente Regional, Thiago Carneiro.

A ação contou também com o apoio da Polícia Militar e do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte de Parauapebas. O resultado técnico será emitido pelo CPCRC e vai compor as diligências solicitadas pela Polícia Civil.