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SEGURANÇA PÚBLICA

Ação das Polícias Civil e Militar fecha estabelecimentos irregulares no município de Rurópolis

Por Roberta Meireles (SEGUP)
02/10/2020 17h03

Na tarde da última quinta-feira (01), foi deflagrada uma ação da Polícia Civil em parceria com a Polícia Militar para combater crimes de perturbação sonora, prostituição infantil e a presença de adolescentes desacompanhados dos pais e em situação de risco em ambientes noturnos, em Rurópolis, sudoeste paraense. 

A ação foi realizada após denúncias de que esses estabelecimentos estariam causando perturbação da ordem pública, poluição sonora e venda de bebidas alcoólicas a adolescentes. Os agentes de segurança fizeram diligências para fiscalizar bares, casas noturnas e hotéis no distrito de Divinópolis e nas comunidades da BR 230, localizados na zona rural do município. 

Segundo informações da Polícia Civil, com o retorno das atividades e realização de festas em casas de shows, bares e clubes, ocorreu um aumento no número de denúncias por perturbação ao sossego alheio em razão do desrespeito às normas legais, inclusive quanto a falta de controle do número de pessoas no ambiente, sem aferição de temperatura, disponibilidade de álcool em gel e descumprimento do horário de funcionamento. 

Durante a fiscalização, alguns estabelecimentos foram fechados por falta de alvará de funcionamento. Os proprietários foram notificados e só serão liberados para reabrirem após regularizarem os documentos. Todos os donos foram orientados sobre tais crimes e suas penalidades, bem como sobre horário de funcionamento do local para a realização de festas, uma vez que se encontra temporariamente reduzido por questões de segurança pública e sanitária.

Para o delegado de Polícia Civil, Ariosnaldo Filho, é importante que todos estejam alertas de que embora os eventos tenham sido liberados por decreto municipal, recomenda-se o respeito as regras de protocolo sanitário. “Orientamos que por cautela sejam realizados ao ar livre, onde há mais espaço para os participantes se locomoverem, mas ainda assim não se garante segurança, pois é público e notório que ainda se vive um período de pandemia onde se é contabilizado diariamente um número de contaminados e divulgado nos boletins informativos da Secretaria de Saúde alertando sobre os riscos da doença. Por esse motivo, estamos tendo maior rigor na fiscalização para que os donos dos estabelecimentos se atentem aos protocolos, sob pena de ter seu alvará cassado e o estabelecimento fechado”, afirmou o delegado. 

As ações de fiscalização policiais serão intensificadas em relação aos horários e a infração da perturbação do sossego alheio.