Emater e Sedap discutem plano estratégico para sete cadeias produtivas
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) recebeu, nesta sexta-feira (25), representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), para discutir o plano estratégico para o desenvolvimento de sete cadeias produtivas no Pará: cacau, dendê, açaí, grãos, mandioca, pecuária e aquicultura. A ação, que visa impulsionar o agronegócio e gerar emprego e renda para o Estado, trabalha com ações para o período 2020/2023. Além das parcerias com entidades governamentais, o plano conta com o apoio da iniciativa privada.
Para Rosival Possidônio, diretor técnico da Emater, é necessário trabalhar o desenvolvimento pensando no avanço e desempenho de elevação tanto de produção quanto de rentabilidade de cada cadeia. “Nesse sentido, é importante discutir ações de atuação e também resolver alguns pontos, como a regularização fundiária, licenciamento ambiental, acesso a crédito e aplicação de inovações tecnológicas no campo”, afirmou.
No eixo capacitação e assistência técnica, o foco é na modernização do processo de produção; além de introduzir material genético de qualidade e capacitar os produtores e técnicos; introduzir boas práticas de manejo; além de implantar laboratórios móveis de análises do solo para aumentar a eficiência na fertilização e possibilitar maior produtividade das culturas no Estado.
Os objetivos do Plano contemplam também ações inovadoras para modernização das atividades do setor produtivo e acompanhamento das atividades das cadeias produtivas e articulação para a conformação do processo institucional junto com instituições parceiras.
O grande desafio, segundo o representante da Sedap, Nonato Ferreira, é fazer com que as tecnologias de produção cheguem ao dia a dia do agricultor no campo. “Somente essa integração, entre Sedap, Emater e parceiros, de troca de conhecimento e estratégias, vai permitir esse avanço, por isso a importância de dialogar com todos”. E completa: “A Emater tem a função de assistir agricultores, transferir tecnologias e, com isso, avançar nos processos de produtividade”, complementa.
No próximo encontro, será realizada uma reunião para integrar as equipes e definir as ações efetivas de campo que serão desenvolvidas junto aos agricultores.
Laboratório de Solos
Dentro deste contexto, a Emater vai entregar, em novembro, o novo Laboratório de Solos do órgão, na Unidade Didático-Agroecológica de Bragança, na região nordeste. O laboratório terá a função de analisar a fertilidade, a determinação de pH e exames de nutrientes, fatores essenciais que beneficiam diretamente agricultores familiares que necessitam melhorar a produção. Quando começar a funcionar, o laboratório ampliará o auxílio ao plantio das culturas locais e regionais, não só do feijão caupi e da mandioca, principais produtos da agricultura familiar na região bragantina, mas também de açaí, banana, cupuaçu, milho, citrus e hortaliças.