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Emater capacita extrativistas de açaí do município de Barcarena

Qualificação de pequenos produtores visa boas práticas e comercialização do açaí

Por Aline Miranda (EMATER)
25/09/2020 11h14

Treinamento ocorreu em dois momentos: com aulas teóricas (foto) e aulas práticasExtrativistas de açaí da comunidade do Arapari, em Barcarena, no nordeste do estado, participaram, ao longo do mês de setembro, de treinamento promovido pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) sobre boas práticas, comercialização e cuidados na colheita e pós-colheita.

O processo foi dividido em turmas, reunidas em dias diferentes, para evitar aglomerações, conforme as medidas preventivas em relação à Covid-19. Todos os presentes usaram máscaras e álcool em gel. As aulas teóricas ocorreram no salão de uma igreja; as aulas práticas foram realizadas em um sítio. 

Há três anos, a Emater atende 25 famílias ribeirinhas das margens do rio Guamá e de vicinais da rodovia PA-151. Essa ação foi intensificada no contexto do Programa Piloto, da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e com foco na Associação Agroextrativista da Ilha Arapari (AAIA). 

O extrativismo de açaí é a principal atividade socioeconômica da comunidade do Arapari, em Barcarena

Como estratégia de capacitação contínua, são palestras, oficinas e cursos sobre como manejar as áreas nativas, sobre como selecionar as palmeiras sem contaminação de fezes de pássaros e sobre como conservar os caroços longe do acesso animais domésticos, entre outros tópicos de interesse. 

O extrativismo de açaí é a principal atividade socioeconômica das populações em questão. Cada família possui em média três hectares. O fruto serve de alimento diário para as próprias famílias. O excedente é vendido, in natura, nos portos da capital paraense, para atravessadores e batedores. 

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Jeferson Machado, o aperfeiçoamento de ferramentas e procedimentos de trabalho não só profissionaliza a cadeia produtiva e ajusta à legislação sanitária vigente; também resulta em aumento da produtividade e, por conseguinte, aumento de renda.

“O caminho é de melhoria tecnológica. A produtividade ainda é muito baixa. Atualmente não se alcança nem uma tonelada e meia por hectare. Nossa meta é superar as cinco toneladas”, considera o engenheiro.