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TerPaz no Benguí completa um ano de inclusão social e cidadania

Nesse período, o bairro somou 28.755 mil atendimentos das mais diversas áreas, como segurança, saúde, educação e lazer

Por Paulo Garcia (SETRAN)
14/09/2020 11h35

Ações de saúde foram realizadas ao longo desse períodoO Benguí foi o quarto território lançado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) dentro do programa estadual Territórios Pela Paz (TerPaz). Nesta segunda-feira (14), está completando um ano de ações e atividades no bairro que envolveram 35 secretarias e órgãos parceiros em diversas áreas: saúde, segurança, emissão de documentos, cursos profissionalizantes, empreendedorismo, cultura, esporte e lazer.

Rosilene Oliveira agradece as ações do programa TerPazDona Rosilene Oliveira é uma das lideranças no bairro, e lembra muito bem como era a situação em que eles viviam antes da chegada do TerPaz. “Moro no Benguí há 40 anos, quando ainda não tinha nem energia elétrica. Nós passamos por vários processos de transformações, vivíamos um abandono dos governos anteriores e estamos ainda com várias necessidades no bairro, mas que já estão sendo supridas com a chegada das ações do TerPaz”, contou.

Segundo levantamento da Câmara Técnica Intersetorial da Seac, nesse período foram realizados 28.755 atendimentos. A maioria dessas ações foram realizadas em escolas públicas, instituições parceiras, centros comunitários e na delegacia do bairro.

Pandemia – Durante a pandemia do novo coronavírus, o bairro também recebeu atendimento por meio do TerPaz. Foram realizadas distribuição de cestas de alimentação, em parceria com a Ouvidoria Geral do Estado (OGE), para pessoas em situações de extrema vulnerabilidade e pessoas idosas. Assim como as ações da Policlínica Itinerante da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) que atendeu 1.790 pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19.

A ação que a Seac está coordenando no momento é o projeto ‘Costurando a Paz’ que neste período de pandemia capacitou 45 costureiras, moradores dos bairros atendidos pelo TerPaz, para produzirem 80 mil máscaras que serão distribuídas nos próprios territórios. Cada costureira ganhará uma porcentagem por unidade confeccionada.

Daniel Gomes participou do projeto ‘Costurando a Paz’Daniel Gomes foi um dos moradores do Benguí participantes do ‘Costurando a Paz’. Ele perdeu a mãe vítima da Covid-19 e viu no projeto uma forma de melhorar a renda e homenagear a mãe que também era costureira. “Eu estava parado e precisava de algum jeito de ganhar dinheiro, e também o lado emocional que faz eu lembrar minha mãe que ela era costureira e passou a vida desempenhando essa função”, disse Daniel.

Usinas da Paz – Benguí também será polo do projeto “Usinas da Paz”, que consistem em grandes complexos públicos, em áreas de aproximadamente 10 mil metros quadrados, com a finalidade de garantir a permanência do Estado nos territórios, com ênfase na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário, com três eixos fundamentais: assistência, esporte/lazer e cultura.

A Usina localizada na Estrada do Benguí entrará em breve na etapa inicial de construção, que consiste nos serviços de terraplenagem e instalação do canteiro de obras.

As UsiPaz terão complexos esportivos, salas de audiovisual, inclusão digital e vários serviços, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também haverá espaços para cursos livres, dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.

“Eu me sinto privilegiada em fazer parte desse momento, desse processo que hoje eu atuo como liderança local no Benguí, e exerço esse mecanismo juntamente com o governo do Estado dentro dessas ações”, disse dona Rosilene Oliveira.