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SEASTER E COHAB

Famílias recebem benefício do Cheque Moradia Especial

Por Redação - Agência PA (SECOM)
05/12/2017 00h00

Para melhorar o ambiente domiciliar em que vive com a filha Rayanna Macario, hoje com 20 anos de idade, diagnosticada com esquizofrenia, Roberta Macario procurou o Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC) para dar entrada no Cheque Moradia Especial. Ela estava entre as 41 famílias de pessoas com deficiência que receberam o benefício, na manhã desta terça-feira (5), em cerimônia no CIIC. O Cheque Moradia Especial é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e a Companhia de Habitação do Pará (Cohab).

Na ocasião, a titular da Seaster, Ana Cunha, fez a entrega simbólica do benefício para cinco famílias e convidou técnicos da Secretaria para participar do momento. "Acho importante exaltar que a conquista desse benefício é fruto do trabalho do Estado e essa equipe é a ponte que torna possível a travessia de vocês para alcançá-lo. Por isso, faço questão que eles façam parte desse momento de entrega junto comigo", pontuou.

A técnica de referência do Programa Cheque Moradia Especial da Seaster, Sheila Sousa, explica que os benefícios entregues fazem parte de uma primeira fase do programa. "Nessa etapa, os beneficiários devem avançar nas obras na parte de fundação e alvenaria do imóvel e têm um prazo de 4 a 6 meses para concluir. Após esse período, um engenheiro faz uma vistoria para saber se tudo está de acordo com o programado e, assim, liberar a segunda parte do benefício”, esclareceu.

Para obter o Cheque Moradia Especial, as pessoas com deficiência ou com algum tipo de limitação devem procurar o CIIC para realização de um pré-cadastro, em que fornecerão informações pessoais básicas e sobre a condição do imóvel onde residem. “Atendemos duas modalidades: nova construção e reforma. Após o pré-cadastro, é feita uma visita de um engenheiro e uma assistente social para constatar as informações fornecidas pelo usuário”, informou a técnica.

Beneficiários - Além da esquizofrenia, diagnosticada aos 17 anos de idade, a filha de Roberta tem limitações por conta da falta de oxigenação no cérebro no momento do parto, o que comprometeu seus movimentos do lado direito e a impediu de desenvolver a fala.

“Nós moramos em uma casa de madeira, com uma sala, um quarto e apenas o banheiro que é de alvenaria. A Rayanna dorme no quarto conosco. Queremos dar maior qualidade de vida para ela, por isso meu sonho é fazer um quarto só dela”, disse Roberta, emocionada.

Já o cadeirante Adalberto Barbosa conta que se inscreveu no programa em dezembro de 2016 e que poder estar ali para receber o benefício e melhorar sua condição de moradia e de sua família é muito gratificante. “A minha casa é de madeira e tem uma deterioração rápida. Então, o meu desejo é fazer tudo em alvenaria. Também quero poder melhorar meu acesso aos cômodos da casa”, completou.