Governo do Estado começa a instalar novos hidrômetros em Belém
Ação faz parte da obra de substituição de redes antigas de Belém. Ao todo, 150 mil hidrômetros serão instalados.
Trabalho de instalação começará na área do 5º setor de abastecimento que atende os bairros Marco, Souza e Curió-UtingaA partir desta segunda-feira (24), o governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), inicia mais uma etapa da obra de substituição das redes antigas de Belém: a instalação dos novos hidrômetros para micromedição do consumo nas residências.
As instalações começarão pelas travessas Lomas Valentinas e Mauriti, e avenidas Duque de Caxias e Almirante Barroso, na área do 5º setor de abastecimento que atende os bairros Marco, Souza e Curió-Utinga. Todos os trechos que sofrerem intervenções por conta das instalações serão devidamente recompostos.
O aparelho permite medir o consumo de cada morador e é a forma mais justa de cobrança, já que o consumidor paga apenas pelo que consome.
O parelho mede o consumo de cada morador“O serviço consiste na instalação de novos ramais prediais onde já houve a substituição de redes de cimento amianto, já está com a rede em PEAD (Polietileno de Alta Densidade) e com as interligações concluídas. Os ramais também serão feitos em material PEAD, que tem uma duração maior do que o PVC, visto que ele utiliza menos conexões, pontos mais frágeis para vazamentos. O PEAD utiliza o mínimo de conexões possíveis e todas são com compressão, ele é de rápida e fácil instalação, e o material é mais resistente, o que diminuirá as chances de vazamentos”, explicou Tatiana Costa, engenheira da Cosanpa responsável pelo acompanhamento da obra.
Primeiramente, serão instalados os novos ramais e em seguida, os novos hidrômetros. O contrato prevê 150 mil hidrômetros, regularizados pelo Inmetro, que é o órgão que atesta a qualidade do material.
A Cosanpa instalará em Belém 150 mil hidrômetros, todos regularizados pelo Inmetro
Além disso, o projeto contempla macromedidores, que são equipamentos que controlam as redes grandes. Com isso, de acordo com a engenheira, será possível controlar melhor o sistema de água e identificar vazamentos mais facilmente para agir de forma rápida.
“Vamos identificar mais facilmente vazamentos, porque faremos o cálculo da quantidade de água que está sendo enviada para o setor, quanto cada imóvel daquela área está consumido e se a conta não bater, é sinal de vazamento no caminho. Também será mais fácil identificar ligações clandestinas”, garantiu Costa.