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TREINAMENTO

Militares do CPC II aprendem técnicas de gerenciamento de crise

O objetivo da capacitação foi aprimorar a atuação em casos envolvendo assaltos com reféns

Por Matheus Soares (PMPA)
21/08/2020 19h30

Militares que integram o Comando de Policiamento da Capital II (CPC II) participaram, na manhã desta sexta-feira (21), de um treinamento especializado para gerenciamento de crises. Destinada a praças e oficiais, a capacitação foi realizada no espaço do Parque dos Igarapés, em Belém, e consistiu em aprimorar a atuação dos militares em simulações de casos envolvendo assaltos com reféns. Os treinamentos fazem parte da segunda fase das técnicas oferecidas na última terça-feira (18), quando os policiais participaram de uma série de instruções teóricas.Os participantes do treinamento aprenderam como agir em casos de assaltos com reféns

O treinamento foi ministrado por militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e Batalhão de Operações Especiais (Bope), unidades que integram o Comando de Missões Especiais (CME) e atuam na conclusão desse tipo de ocorrência.O treinamento foi ministrado por militares da Rotam e do Bope

Padronização - As equipes foram divididas em duplas e simularam alguns dos procedimentos utilizados em uma crise envolvendo vítima e Causador do Evento Crítico (CEC). O tenente-coronel Giorgio Mariúba, subcomandante do CPC II, disse que o treinamento busca a padronização dos procedimentos operacionais. “Nesse treinamento nós trabalhamos o alinhamento de procedimentos utilizados para resolver uma crise. Por exemplo, a contenção correta, o isolamento, a não concessão de materiais que venham prejudicar a técnica dos agentes e, principalmente, os ajustes entre as guarnições das unidades de áreas e as tropas especializadas”, explicou.

A segunda parte da instrução prática ocorreu em uma residência, com as equipes utilizando o recurso de neurolinguística. Dessa forma, os militares receberam orientações sobre como iniciar a aproximação, como conversar com o causador do evento crítico e a que ferramenta recorrer para resolver a crise.Militares do Comando de Policiamento da Capital II durante a instrução prática

“No teatro operacional os militares recebem instruções sobre o posicionamento do grupamento de intervenção, o papel do primeiro interventor que vai estabelecer o contato inicial com o causador do evento de crise, como se aproximar com segurança e ainda o uso correto das ferramentas do teatro operacional, como a imprensa, até onde ela pode chegar para não entrar em situação de risco, e o uso das ambulâncias”, acrescentou o tenente-coronel Mariúba.