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Centro de Recuperação de Itaituba receberá recursos para saúde dos detentos

O Pará é um dos primeiros estados a aderir à Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
21/08/2020 18h05

O Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), unidade do sistema penitenciário do Pará, foi habilitado a receber recursos da Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), lançada pelo Ministério da Saúde, destinados a investimentos em Unidades Básicas de Saúde que funcionam dentro dos presídios. O Pará foi um dos primeiros estados a aderir ao PNAISP, que aprova procedimentos solicitados pela população carcerária ao Sistema Único de Saúde (SUS). A parceria foi assinada no município de Itaituba, na região oeste, na última segunda-feira (17).

A habilitação é uma conquista para os detentos de Itaituba, pois contempla o direito das pessoas privadas de liberdade à assistência à saúde de maneira contínua, adequada e realizada por profissional capacitado. O diretor da unidade, Fagner Sá, disse que a partir dessa ação, a realidade da saúde no cárcere ganhará em qualidade. “Tivemos êxito na formalização do termo de convênio entre o município e a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária). Diante do cenário atual, reforçamos o compromisso assumido no CRRI de atender a todos os princípios norteadores do sistema penal. Nossos agradecimentos ao Poder Executivo municipal”, ressaltou o diretor.

Os convênios foram efetivados pela Diretoria de Assistência Biopsicossocial da Seap. “A equipe sempre busca a parceria para a melhor assistência aos privados de liberdade do local, sendo de suma importância, pois melhora a qualidade da saúde na atenção primária aos custodiados da Seap”, disse a diretora de Assistência Biopsicossocial, Sandra Costa.

Programas - A PNAISP permite que a assistência na área de saúde nos presídios siga os mesmos procedimentos adotados pelo SUS, com atendimentos da atenção básica por meio de programas de combate à hanseníase e tuberculose, de atenção à saúde mental, saúde da mulher, controle e acompanhamento da hipertensão e diabetes, Doenças Sexualmente Transmissíveis (incluindo HIV/Aids) e imunização.

Os atendimentos já são realizados em todas as unidades prisionais do Estado, e agora com os recursos da Política de Atenção Integral serão intensificados. Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, "o PNAISP em todos os municípios-sedes do sistema é a meta mais importante a ser alcançada em matéria de saúde prisional".