Fasepa apresenta Regimento Interno das Câmaras Técnicas da Socioeducação
Equipe serão compostas por servidores da Fundação, representantes de coordenações, núcleos e setores afins com as temáticas
Encontro com as equipes responsáveis ocorreu na sede administrativa da FasepaGarantir um controle de qualidade no atendimento socioeducativo torna-se desafiador quando o resultado final depende do empenho de diferentes órgãos e entes que compõem a rede de garantia de direitos. Por isso, a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) apresentou, nesta quarta-feira (12), o Regimento Interno das Câmaras Técnicas de Gestão da Socioeducação no Estado do Pará, em encontro com as equipes responsáveis, na sede administrativa da Fundação.
A criação de três câmaras técnicas divididas por áreas de ação tem o objetivo de discutir e normatizar de forma sistemática os diferentes assuntos que compõem a socioeducação, desde a reestruturação e modernização administrativa à integração dos eixos de ações pedagógicas. São elas: a Câmara Técnica de Regionalização do Atendimento Socioeducativo (Ctrase), a Câmara Técnica de Acompanhamento das Ações do Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo (Ctaapase) e a Câmara Técnica de Acompanhamento da Gestão Pedagógica no Atendimento socioeducativo (Ctagpase).
Os encontros serão realizados mensalmente para discutir as proposições das problemáticas a serem encaminhadas para o gestor estadual, que poderá acatar ou não, explicou Zozimo Sousa, assistente social da Fundação. "A equipe responsável tem a função de trazer as discussões dos temas para uma perspectiva mais técnica que vai subsidiar para poder normatizar as ações nas Câmaras Técnicas, com o propósito consultivo," afirmou Zozimo.
Miguel Fortunato, presidente da FasepaAs equipe serão compostas por servidores da Fasepa, representantes de coordenações, núcleos e setores afins com as temáticas, mas poderão ser compostas, excepcionalmente e temporariamente, por representantes de outros órgãos envolvidos direta e indiretamente com a política de Socioeducação, a convite da Fasepa, de acordo com o nível de complexidade e importância de cada assunto.
Segundo o presidente da Fasepa, Miguel Fortunato, o acesso e a organização dos dados sobre os diversos aspectos do atendimento socioeducativo permitirá a efetivação de um controle de qualidade com a implantação das câmaras técnicas. "A gente precisa se apropriar da informação de uma forma inteligente e moderna para fazer um trabalho melhor. Essas câmaras vão nos favorecer no controle de recepcionarmos essas demandas e trazermos para um ambiente de fluxo com qualidade," concluiu o presidente.