Polícia Civil realiza segunda fase da operação "Forrest Bird" em São Paulo
Operação cumpriu no total três mandados de prisões temporárias e 11 onze mandados de busca e apreensão
A Polícia Civil do Estado do Pará deu continuidade, na manhã desta sexta-feira (31), na segunda fase da Operação “Forrest Bird”, com objetivo de dar cumprimento aos mandados de busca e apreensão deferidos pela Vara de Inquérito e Medidas Cautelares de Belém. A ação foi realizada onde deveria funcionar a sede da empresa Liderança Unificada em Saúde (LUS) na cidade de Campinas, em São Paulo.
As investigações da Polícia Civil apontam que a LUS trata-se de uma empresa fantasma criada pelo alvo da operação, que foi preso no último dia 28, na cidade de Patrocínio, em Minas Gerais.
A Operação “Forrest Bird” cumpriu no total três mandados de prisões temporárias e 11 onze mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
O foco principal da operação é apurar a fraude que teve como vítima uma operadora de Plano de Saúde da cidade de Belém, durante a aquisição de oito respiradores mecânicos. A empresa pagou a quantia de R$ 600 mil reais de forma antecipada para garantir a compra do produto, porém não recebeu uma unidade sequer dos oito produtos oferecidos. Durante a investigação, também foi detectado que a empresa que vendeu os respiradores está sediada em Patrocínio e é cadastrada em nome de um laranja.
A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor) e contou com o apoio no dia de hoje de equipes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade de Campinas/SP.
"Foi uma operação que teve início há dois meses e mostra que para a Polícia Civil do Pará não existe fronteiras no combate ao crime. Foram enviados para São Paulo e Minas Gerais oito policiais civis que se somaram a outras equipes da Polícia Civil local e a resposta foi a prisão dos acusados realizada com êxito", detalha o delegado Almir Alves, diretor da Decor.
