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Mais de 10 mil cadastros biométricos já foram feitos no sistema penitenciário paraense

Procedimento visa impedir a duplicidade de registros e facilitar a identificação de custodiados que não possuem documentação

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
21/07/2020 07h30

Quase oito mil pessoas privadas de liberdade e mais de dois mil servidores do sistema penitenciário já fizeram o cadastro biométrico, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O objetivo é garantir a devida identificação civil e administrativa, para impedir a duplicidade de registros e facilitar a identificação de custodiados que não possuem documentação.

O trabalho começou em fevereiro deste ano e após ser interrompido devido à pandemia da Covid-19, retornou no dia 9 de junho e está funcionando intensivamente para concluir o cadastramento de todos os apenados do estado do Pará. As informações biométricas cadastradas também estão sendo adicionadas ao Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen), onde contém todas as informações registradas dos custodiados, individualmente.

Os servidores da Seap também estão realizando o cadastramento biométrico, com intuito de tornar a ficha de dados do quadro funcional mais completa e atualizada. Além disso, os familiares que visitam os internos nas unidades prisionais, também estão sendo cadastrados no novo sistema, para agilizar a identificação no momento da visita e garantir uma entrada e saída segura das unidades prisionais.

No total, 7.981 custodiados já realizaram o cadastramento biométrico, bem como 2.303 servidores. Só na última sexta-feira (17), mais de 180 cadastros foram feitos em sete unidades prisionais.

Devido a constante entrada e saída de pessoas do sistema penitenciário, o trabalho de cadastramento biométrico será feito de forma continua e ininterrupta, sendo definido um ponto fixo de atendimento para o cadastro de servidores e visitantes no prédio da Seap, localizado na rua Santo Antônio, em Belém. Já os pontos fixos para cadastro de custodiados são a Central de Triagem da Marambaia (CTMab) e a Central de Recaptura de Condenados (CRCO).  

As unidades prisionais com cadastros concluídos são os Presídios Estaduais Metropolitanos I, II e III (PEM I, II e III); as Centrais de Triagem Metropolitana II (CTM II), da Cremação (CTCREMA), da Marambaia (CTMab) e da Cidade Nova (CTCN); os Centros de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (Crcan) e do Coqueiro (CRC); a Central de Recaptura de Condenados (CRCO), a Cadeia Pública para Jovens e Adultos (CPJA), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Centro de Progressão Penitenciária de Belém (CPPB) e Centro de Reeducação Feminino (CRF).

A sede administrativa da Secretaria e a sede do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) também tiveram o cadastramento biométrico concluído. Além disso, encontra-se em andamento o cadastro feito nas Centrais de Triagem Metropolitana III e IV, assim como no PEM I, na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), no Hospital Geral Penitenciário (HGP) e na Central de Cadastro de Visitantes (CCV), localizada na Escola de Administração Penitenciária (EAP), em Belém.

A próxima unidade prisional a receber o cadastramento biométrico é o Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), que hoje custodia mais de 840 pessoas privadas de liberdade. O trabalho está sendo realizado atendendo às medidas de prevenção ao novo coronavírus.

"Ano passado fizemos o cadastro de 1.500 presos de alta periculosidade. Este ano concluiremos de todos os demais. Também estamos cadastrando todos os familiares. Com esta medida aumentaremos a segurança no sistema e contribuiremos para elevar a taxa de resolução dos crimes", afirma o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.