Credlivro: professores usam recurso para enriquecer acervo
A professora de Língua Portuguesa Aline Soares, que está há oito anos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), utiliza o benefício do Credlivro integralmente para adquirir as novidades do mundo literário durante toda edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, que está sendo realizada até domingo, em Belém. “Eu sou advogada também e sempre reservo um valor para comprar títulos técnicos, mas também destino uma parte para comprar livros para minha filha de 6 anos, que está começando a ler”, disse.
Somente no início da tarde de compras no movimentado mundo livreiro que se transformou o Hangar, a professora já havia adquirido 14 volumes e ainda restava a metade do valor do Credlivro, de R$ 200,00. Ao todo, o Governo do Estado disponibilizou, por meio do Credlivro, R$ 4,6 milhões para os 23 mil professores da rede estadual de ensino. De acordo com a Seduc, a participação dos servidores na utilização do recurso foi intensa em 2016. Aproximadamente 70% dos professores usaram o Credlivro em suas compras.
A pedagoga Jane Monteverde investiu mais da metade do recurso do Credilivro em títulos técnicos. “Encontrei a maioria dos livros que queria por preços médios de 25 a 30 reais. Comprei cinco livros e ainda tenho um bom saldo para as próximas compras”, disse.
O valor do Credlivro é depositado na conta Banpará dos servidores antes do evento e só pode ser utilizado nas lojas participantes da Feira e durante o período do evento. O banco também oferece opções para os servidores que não possuem conta ou perderam o seu cartão. Basta procurar a sala 10 do hangar e solicitar um novo cartão com o saldo.
O Credlivro é um programa de incentivo à leitura oriundo do "Programa de Fortalecimento de Ações de Fomento à Leitura" da Seduc, por meio do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Siebe), criado em 2005 e, em 2013, virou Lei (Lei 7.775, de 23 de dezembro de 2013).