SEAP homenageia profissionais da enfermagem no dia alusivo a data
O sistema penitenciário do Pará é composto por diversos profissionais, sem os quais não seria possível o trabalho de custódia e assistência prestado, não só à pessoa privada de liberdade, mas aos servidores e à sociedade. Neste dia 12 de maio, quando começa a Semana da Enfermagem, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) homenageia os seus profissionais da área.
Ao todo, são 38 enfermeiros e 195 técnicos de enfermagem atuando nas 48 unidades penais distribuídas por todo o Estado. Dedicando a vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, conforme seu juramento, estes servidores atuam incansavelmente em prol da saúde no sistema penitenciário, chegando a realizar, nos meses de janeiro a abril deste ano, quase 100 mil procedimentos de enfermagem.
No trabalho direto com pessoas - estejam estas sob custódia ou não - prestam os atendimentos primários, a atenção aos quadros, realizam triagem, assistência ao paciente, à família deste, desenvolvem rotinas e estratégias de proteção e recuperação da saúde, além de ações preventivas para a população carcerária e servidores, compondo também, neste momento, a linha de frente do combate à Covid-19.
“Gosto muito da minha profissão. Amo o que faço e procuro fazer direito”
Há 35 anos desempenhando a sua profissão de enfermeira, especialista em Unidade de Terapia Intensiva e em Administração em Serviços de Saúde, a diretora de Assistência Biopsicossocial da SEAP, Sandra Costa, atua há 7 meses no sistema penitenciário e afirma ser este um grande desafio. “A SEAP funciona como unidade de atenção básica, no entanto, está envolta em outras situações que são referentes ao cárcere. Temos enfrentado algumas barreiras, como a pandemia que ocorre, mas tudo isso tem nos deixado mais fortes”. Para a diretora, o cuidado é uma das bases de sua profissão: “Nossa profissão vem de guerras e hoje é muito voltada à assistência, ao cuidado. Cuidar de gente, de todas as pessoas que precisam de atendimento e a mão que sempre está para fazer tudo isso, seja na atenção primária ou terciária, com casos mais graves, é a enfermagem”.
Pensando no futuro, a diretora possui a expectativa de desenvolver, ampliar os serviços à atenção básica aos custodiados em um momento pós-pandemia. “Quero um serviço montado quanto a equipes, procedimentos e normatização. Temos o serviço, mas queremos que este tome ainda mais força e sejam desenvolvidos cada vez mais os programas quanto a prevenção e tratamento de doenças como, tuberculose, DST, HIV, entre outros", finalizou.
Para possibilitar a realização do trabalho, a SEAP tem fornecido os equipamentos de proteção individual necessários ao enfrentamento dos desafios diários, sobretudo quanto ao novo coronavírus. Milhares de toucas, luvas, máscaras e capotes (aventais) compõem os EPIs, de uso prioritário dos servidores da saúde.
