'Campo Santo': Operação da Polícia Civil vai fiscalizar cemitérios no Dia das Mães
Objetivo é vedar a visitação pública nesses locais nas cidades onde ocorre o lockdown
Cemitérios e necrópoles públicas e privadas serão monitorados por equipes das Diretorias de Polícia Metropolitana e do InteriorA Polícia Civil realiza, no próximo sábado (9) e domingo (10), a operação “Campo Santo”, que será executada pelas Diretorias de Polícia Metropolitana e do Interior, com objetivo de acompanhar e fiscalizar o cumprimento do decreto governamental 729, de 5 de maio, que diz respeito ao acesso e aglomeração de pessoas no entorno e nas dependências dos cemitérios de Belém e região metropolitana.
“A data alusiva ao Dia das Mães normalmente atrai grande número de pessoas aos cemitérios e necrópoles públicas e privadas, que ali comparecem para render homenagem à memória daqueles que já faleceram, podendo ocorrer aglomerações, fato que potencializa exponencialmente as chances de contágio e propagação da Covid-19, além de ser conduta que se enquadra como de circulação não autorizada, posto que não se encontra no rol das atividades essenciais”, explicou o delegado-geral Alberto Teixeira.
O principal mote da operação é vedar a visitação pública aos cemitérios e necrópoles localizados nas cidades de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Isabel do Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá. Os locais estarão liberados apenas para a realização de sepultamentos.
No caso de realização de sepultamentos, a administração do cemitério ou necrópole deve evitar a aglomeração de pessoas. A ação ocorrerá em conjunto com os órgãos de segurança pública dos municípios e do Estado.
“A Diretoria de Polícia Metropolitana e Diretoria de Polícia do Interior deverão estabelecer tratativas junto aos órgãos do Sistema Integrado de Segurança Pública do Estado (Sieds), bem como, de trânsito e/ou fiscalização dos municípios envolvidos, a fim de proteger a sociedade paraense e dar escorreito cumprimento aos termos deste instrumento” - Alberto Teixeira, delegado-geral da Polícia Civil.