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Hospital de Redenção comemora avanços em hemodiálise e cardiologia

Por Redação - Agência PA (SECOM)
09/06/2017 00h00

O Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção, sul do Pará, terá seu serviço de hemodiálise expandido. Na tarde desta sexta-feira, 9, a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), Heloisa Guimarães, junto com o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Márcio Miranda, parlamentares e representantes do município, assinaram o termo que oficializa a aquisição de 10 aparelhos de hemodiálise, que passarão a fazer parte do hospital, que atende 15 municípios e cerca de 150 pessoas em hemodiálise, três vezes por semana durante três turnos. O serviço, que contava com 22 aparelhos, agora terá 32, o que resultará na diminuição da fila de espera, que conta com 25 pessoas.

“Esta expansão dará maior dignidade aos pacientes que precisam deste serviço, principalmente os hipertensos e diabéticos, que terão maior atenção. Tão importante quanto esta expansão é a prevenção e isso não pode ser ignorado. Estado e prefeituras trabalharão em um planejamento conjunto para prevenir casos dessa natureza e assim diminuir a incidência de pessoas que necessitem do auxílio da hemodiálise”, disse Heloisa Guimarães aos presentes, logo após assinar o documento.

O deputado Márcio Miranda pontuou os esforços feitos pelos Estado para a melhoria da qualidade de vida da população, diante da união entre representantes dos poderes Executivo e Legislativo. “A ampliação do serviço de hemodiálise é importantíssima, mas para que isso seja feito da maneira correta é preciso viabilizar um estudo aprofundado devido sua complexidade. Vivemos um momento delicado no país, portanto, unir forças é o que faz a diferença. Este investimento tem um custo, logo é preciso ter compromisso com sua manutenção”, falou o deputado.

Para o prefeito de Redenção, Carlo Araújo, o investimento é fundamental para a região, que hoje conta com cerca de 700 mil habitantes. “O HRPA é a referência da região e os investimentos serão importantes para o atendimento da população, então o sentimento é de gratidão. Juntos, podemos fazer mais e é justamente essa união que estamos presenciando. Há muito a ser feito, mas estamos progredindo com responsabilidade e é assim que deve ser”, disse.

Cardiologia

Outro fator que rende comemorações no HRA é a realização inédita de três operações cardiológicas no hospital. No dia 3 de junho, três pacientes que necessitavam da implantação de marcapasso não precisaram se deslocar a outros centros, como Belém, para ter acesso às operações. Além das cirurgias, o Estado forneceu os três aparelhos, sendo dois comuns, no valor médio de R$ 7 mil, e um que custa, em média, R$ 55 mil, por ter uma função semelhante a de um desfibrilador.

O diretor geral do HRA, Pedro Anaisse, conta que a realização das três cirurgias foi possível após a identificação simultânea dos pacientes que teriam que ir à Belém para se tratar, mas, diante do planejamento da Sespa, que viabilizou a equipe especializada em cirurgia cardiológica e equipamentos específicos para a operação em Redenção, os pacientes não precisaram se locomover. “Nossa intenção é promover estas cirurgias permanentemente de forma programada, pois o custo é alto e a demanda para esta especificidade, não. As operações obtiveram sucesso e os pacientes estão se recuperando. Um já teve alta e os outros dois estão progredindo diante de observação”, disse.

“Há pouco mais de 10 anos, qualquer patologia grave só seria tratada em Belém, pois a população que reside no interior não tinha outra alternativa a não ser o tratamento oferecido na capital. Hoje, não. Neurocirurgia, por exemplo, já é feita em Paragominas, Tucuruí, Marabá e outras cidades polo. O Hospital Regional de Breves, no Marajó, já possui UCI (Unidade Coronária Intensiva), UTI (Unidade de Terapia Intensiva), obstetrícia de alto risco, e, até o fim do ano, hemodiálise. Os serviços estão sendo expandidos com responsabilidade e isso nos mantém animados quanto aos resultados”, explicou a secretária adjunta de saúde, Heloísa Guimarães.

Satisfeita, Nilza Alves Gomes, 63, não esconde a alegria pela recuperação do marido. Esposa do paciente Zacarias Alves Gomes, 70, que já teve três infartos, Nilza conta que a cirurgia feita no próprio município os poupou de um sofrimento pelo qual costumavam passar ao ter que ir até Belém para tratá-lo. “Perdi a conta de quantas vezes fomos a Belém. Era penoso por conta da distância, custo e desgaste emocional. Agora que ele foi operado aqui, a recuperação é tranquila, perto da família, sem sofrimento”, explica.