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Alunos da Escola Estadual Jarbas Passarinho se destacam em torneio nacional de robótica

Estudantes disputaram diversas modalidades e se destacaram na disputa “desafio do robô”, conquistando o primeiro lugar

Por Leidemar Oliveira (DETRAN)
08/03/2020 20h08

A Escola Estadual Jarbas Passarinho, em Belém, foi um dos destaques do Festival Sesi de Robótica. Promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o evento terminou neste domingo, 8, em São Paulo após três dias de competição. A “Jarbas Passarinho” foi a única escola da região Norte a participar do torneio, competindo com outras 100 equipes no Torneio de Robótica First Lego League. Os alunos disputaram diversas modalidades e se destacaram na disputa “desafio do robô”, ganhando em primeiro lugar das demais escolas da região.

A robótica tem mostrado ser um instrumento de protagonismo dos jovens das escolas públicas e privadasO First Lego League desafia estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. Os jovens, liderados por dois adultos, precisam trabalhar em sintonia tendo como base valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável. As equipes constroem robôs baseados na tecnologia Lego Mindstorm, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. Os treinos foram realizados no Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), vinculado à Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Orientados pelos professores Rafael Herdy e Fábio Castro, os alunos da Jarbas Passarinho desenvolveram o projeto "Minhas mãos enxergam e meus olhos escutam", voltado para pessoas cegas e surdas. Inspirados na história do professor Jarbas Silva, que é deficiente visual e ainda encontra muita dificuldade em transitar na cidade, os estudantes decidiram criar soluções inovadoras para pessoas com baixa visão. 

No "desafio do robô", o mais importante entre as avaliações, os alunos precisaram construir e programar um robô para que ele, de forma autônoma, cumprisse todas as missões pré-determinadas pela competição. “Ficamos felizes de sair do torneio com esse resultado em uma competição de altíssimo nível e com as melhores equipes do Brasil, evidenciando o potencial da escola pública”, diz Herdy. 

A robótica tem mostrado ser um instrumento de protagonismo dos jovens das escolas públicas e privadas. “Estamos felizes em exaltar o papel da escola pública e em ter criado o projeto, saber que ele pode se tornar realidade e ajudar as pessoas com deficiência”, diz o estudante Rodolfo Costa. Além dele, participaram da equipe os alunos Paulo Marques, Karen Santos e Ana Luiza Camelo.