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Hospital no Baixo Tocantins é o terceiro a ser entregue pelo Governo do Estado

Inauguração será no próximo sábado (7)

Por Carol Menezes (SECOM)
04/03/2020 16h38

Será inaugurado neste sábado (7), o Hospital Regional do Baixo Tocantins - Santa Rosa, no município de Abaetetuba. A estrutura de 94 leitos oferecerá atendimento em ginecologia, obstetrícia, neonatologia, cuidados intensivos, cirurgia geral e clínica médica aos moradores também de Cametá, Moju, Igarapé Miri, Baião, Mocajuba, Barcarena, Oeiras do Pará e Limoeiro do Ajuru. Este já é o terceiro complexo hospitalar entregue em 14 meses pelo Governo do Estado.

Adequações - A abertura representa o fim de uma espera de 10 anos por parte da população da região. E segundo o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Alberto Beltrame, já deveria estar funcionando há bem mais tempo. No entanto, tão logo a atual gestão assumiu o Estado, em janeiro de 2019, percebeu inúmeras irregularidades nas obras - incluindo a existência de um poste localizado nas dependências internas do hospital. As correções foram realizadas com a aplicação de R$ 26 milhões oriundos do tesouro estadual.

"Diria que o Santa Rosa é uma 'obra catedral', pelo tempo que passou em construção, por todas as irregularidades apresentadas quando o recebemos, e que comprometiam toda a sua infraestrutura", detalha Beltrame. O Santa Rosa deve beneficiar cerca de 740 mil habitantes em 11 municípios.

A partir da inauguração, devem ser gerados 500 empregos, sendo 270 diretos e 230 indiretos. O hospital ocupa uma área de 5.878 m², e abriga oito blocos, incluindo 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 10 Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) neonatal -, e mais cinco salas para pré-parto, parto e pós-parto. 

"O Governo recebeu um sistema de Saúde em precárias condições, grandes dificuldades, grandes deficiências de governança, de gestão e nos indicadores. O compromisso do governador Helder Barbalho é mudar essa realidade, e fazemos isso desde o primeiro dia, todos os compromissos estão sendo saldados", destaca o secretário.

Mais saúde - Entregue pela gestão anterior em dezembro de 2018 sem condições de funcionamento, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, só teve suas portas abertas ao público em setembro passado, após uma série de intervenções. Mesmo após seis anos de obras, o prédio não tinha geradores de energia, centro de esterilização de materiais, farmácia hospitalar e outras instalações de infraestrutura indispensáveis ao seu funcionamento. Atualmente, conta com 269 leitos, atende urgência e emergência em obstetrícia porta aberta e urgência e emergência referenciada por outros serviços de saúde (Prontos-Socorros e Unidades de Pronto Atendimento - UPAs), em Pediatria, Clínica Cirúrgica e Clínica Médica.

Em novembro do ano passado, foi a vez do Hospital Regional dos Caetés, no município de Capanema, nordeste paraense. Em obras desde 16 de fevereiro de 2017, foi entregue para a população também em dezembro de 2018, mas sem a conclusão de parte da construção, além de readequação de diversos espaços físicos. O prédio de três andares foi readequado para o perfil de trauma e cirurgia geral a partir da realização de serviços de acabamento geral, fundações, instalação elétrica, grupo gerador, instalação hidrossanitária e do sistema de combate à incêndio. O valor investido na obra foi de mais de R$ 46 milhões.

Desafios - Enquanto continua a investir em ampliações e melhorias na estrutura hospitalar de todo o Estado, o Governo foca também na redução da taxa de mortalidade de gestantes. "A médio prazo, queremos zerar esse índice, porque gravidez não é doença, e é um compromisso civilizatório do governador garantir que nenhuma mulher morra por estar grávida", antecipa, destacando ainda ações em frentes voltadas também a entrega eficiente de medicamentos, ampliação da cobertura vacinal e redução de perfis epidemiológicos.

Investimentos por todo o Pará

Graças a convênios firmados com a Prefeitura de Santarém, no oeste paraense, no valor de R$ 25 milhões, será concluído este ano o Hospital Municipal Materno Infantil, que tiveram obras retomadas em agosto. Em novembro do ano passado, foram entregues ainda quatro incubadoras neonatais ao Hospital Municipal de Marabá. O setor de hemodiálise deste hospital foi ampliado e se tornou referência para 22 municípios do sudeste paraense.

A Secretaria assegurou apoio à expansão de serviços com obras de reforma e/ou ampliação nos municípios de Limoeiro do Ajuru, Portel, Nova Ipixuna, Igarapé-Miri, Alenquer, Monte Alegre, Benevides, São Domingos do Capim, Bannach, Sapucaia, Soure, Óbidos e Cametá.

Pela ampliação do co-financiamento federal de serviços de Saúde no Pará, com a habilitação, pelo Ministério da Saúde, de 138 leitos de UTI e UCI; três UPAs; e seis centros Especializados em Reabilitações (CER) - CER II (Bragança, Parauapebas, Santarém e Hospital Betina Ferro, em Belém), CER III (Belém – Unidade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Ueafto) e CER IV (Belém - Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação - CIIR), os repasses chegam a R$ 260 milhões/ano.

A Sespa também reativou o Serviço de Radioterapia da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, que estava paralisado há cinco anos. Ainda na área oncológica foi inaugurado o Serviço de Radioterapia e Cirurgia Oncológica, com 20 leitos, na Unacon do Hospital Regional de Tucuruí, na região sudeste.

A oferta do Serviço de Hemodiálise foi expandida no Hospital Público do Araguaia, em Redenção (sul do Estado), que antes possuía 24 equipamentos e passou a contar com 36. O Hospital Regional de Breves, no Arquipélago do Marajó, recebeu a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) para implantação do Serviço de Hemodiálise, com previsão de inauguração para janeiro de 2020.