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ESCLARECIMENTO

Polícia Civil conclui inquérito sobre a suposta 'maníaca da seringa'

O esclarecimento sobre o caso foi divulgado durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (5).

Por Cristiani Sousa (DETRAN)
05/02/2020 18h18

A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Polícia Metropolitana e Núcleo de Inteligência Policial concluiu o inquérito policial que investigou sobre as supostas tentativas de sequestro de crianças que teriam ocorridas em Belém e Região Metropolitana, no mês de janeiro. Após intensa apuração, os policiais concluíram que os sete fatos relatados não aconteceram.

“Nós utilizamos todos os recursos e esforços possíveis, através de uma investigação exauriente, com relatórios e participação efetiva do Núcleo de Inteligência, nós chegamos à conclusão efetivamente que esses fatos não aconteceram. Inclusive, em alguns deles, as vítimas se retrataram e quando foi comprovado que houve a falsa comunicação, foi feito lavramento do termo circunstanciado de ocorrência de Falsa Comunicação de Crime”, disse Alberto Teixeira, delegado Geral da Polícia Civil.

Segundo Alberto Teixeira, a Falsa Comunicação de Crime, causou graves prejuízos à sociedade. “Nós temos crimes de homicídios, tráfico de drogas, roubos ocorrendo todos os dias. E como foi algo que criou pânico na sociedade, nós tivemos que utilizar toda nossa força policial para tentar esclarecer esses fatos e fatalmente outros crimes aconteceram que nós deixamos de investigar por nos dedicarmos a esclarecer esses fatos”, afirma o delegado-geral.  A suposta ação dos “sequestradores” que teria ocorrido no bairro do Marco, levou, inclusive, à produção de um retrato falado da suposta criminosa.

“A vítima apresentava algumas lesões e afirmava efetivamente ter informações sobre o autor. Foi feito o retrato falado. Nós realizamos as investigações para chegar à autoria do crime, e imediatamente as equipes foram ao local do ocorrido, tentaram obter imagens, testemunhas oculares e não conseguimos obter êxito em alguém que afirmasse que aquele fato tivesse ocorrido”, explica o Delegado Geral.

“Avançando nas investigações, percebemos que já havia uma ocorrência de forma muito semelhante, de um fato pretérito, em setembro do ano passado, muito parecido com o que aconteceu recente em que as pessoas são vizinhas.” reforça o delegado geral.