Trabalhadores informais do Jurunas recebem ações do Ter Paz
O eixo do Empreendedorismo foca na qualificação de quem quer empreender para produzir mais e melhor nos territórios contemplados pelo Programa.
Batedores de açaí, artesãos, padeiros, doceiras e cozinheiras e produtores de confecções autorais participaram de uma série de palestras e rodas de conversas com a equipe interinstitucional do Eixo do Empreendedorismo do Ter Paz, na Escola Estadual Camilo Salgado, na avenida Roberto Camelier, nesta quinta-feira (30), no bairro do Jurunas, em Belém.
A programação é diversa, entre os temas estão desde as vantagens de se formalizar como MEI (Micro Empreendedor Individual). Doceira, boleira e fazedora de comidas típicas da cozinha do Pará, Patrícia Dias, de 45 anos, estava concentrada nas orientações dos servidores estaduais experientes em contribuir com o sonho de quem quer tocar o próprio negócio.
Patrícia já tem uma trajetória no mercado mas se interessou em atender ao chamado do Eixo do Empreendedorismo, no Jurunas, por considerar que o conhecimento é base em qualquer área profissional.
“Trabalho na minha casa mesmo e divulgo na Internet. Tenho um Instagram o Yara Candy Atelier. Tenho planos de montar o meu atelier de doces em breve’’, disse ela. “O meu Instagram está parado no momento mas já vamos começar a postar novamente. A Páscoa está chegando e eu sempre recebo muitas encomendas’’, acrescentou Patrícia, que foi à escola Camila Salgado, acompanhada do marido, Flávio Calandrini, que trabalha como empregado de carteira assinada num grande grupo de supermercados.
Leila Trindade, de 42 anos, que também participou da ação da equipe do Ter Paz, disse que estava ali para aprimorar seu trabalho ainda mais. Ela atua com organização e recepção de eventos e festas no bairro. “Acho importante palestras sobre empreendedorismo e orientações de qualificações’’, comentou Leila, entre uma palestra e outra.
Na prática, o eixo da área econômica do Ter Paz tem na ponta profissionais das secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), de Articulação da Cidadania (Seac), e o Banco do Estado do Pará (Banpará). A iniciativa tem parceria do Sebrae.
A programação é diversa, entre os temas estão desde as vantagens de se formalizar como MEI (Micro Empreendedor Individual), para ter cobertura previdenciária bem como acesso a produtos e serviços bancários como pessoa jurídica, incluindo crédito com taxas reduzidas. Os técnicos ainda dão orientações sobre as boas práticas para os empreendedores de produção de alimentos e comidas fora de casa e de trabalhadores dos pontos de açaí.
Nesta incursão ao Jurunas, a Sedeme esteve representada pelas técnicas Manuela Ribeiro e Mônica Martins. O analista Mauro Pereira do Sebrae falou do valor nutritivo do açaí, fonte de fibras e minerais e, claro, da necessidade de higiene e limpeza no ambiente e no trato do fruto em todo o processo, desde à colheita à entrega da polpa nas mãos do freguês. Além da Sedeme e Sebrae, trabalharam os profissionais da Seaster e do Banpará.