Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Santa Casa reforça trabalho do Projeto Parto Adequado para redução da mortalidade materna

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
27/01/2020 14h04

A Fundação Santa Casa do Pará recebeu, nesta segunda-feira (27), a visita técnica dos apoiadores do hospital Albert Einstein, da capital paulista, que vieram reforçar o Projeto "Parto Adequado" na Instituição, principalmente em sua 2ª fase, o “Abraço de Mãe”, voltado para a redução da mortalidade materna. Participaram da apresentação do projeto o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, o presidente da Fundação Santa Casa, Bruno Carmona, diretores do hospital e da Sespa, além dos profissionais da área de obstetrícia da Santa Casa.

Em destaque, o secretário Alberto BeltrameDurante a abertura, Bruno Carmona falou da satisfação em receber os técnicos do hospital israelita Albert Einstein, na busca de um trabalho de parceria fundamental para a Santa Casa para zerar a mortalidade materna na instituição e fortalecer a política de governo, que tem como objetivo, fortalecer a atenção às mulheres grávidas no território paraense.  

O projeto Parto Adequado, desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde, tem o objetivo de identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem entre os quais o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas sem indicação clínica na saúde suplementar.

Para Alberto Beltrame, todas as mortes são lamentáveis porque causam dor e sofrimento. Mas a morte de uma mãe, tem repercussão muito maior porque além do sofrimento da morte em si, ela desampara ou desestrutura uma família inteira.

“Para enfrentar esse problema, por iniciativa do governador Helder Barbalho, nós assinamos em 2019, o pacto pela redução da mortalidade materna no Pará, em que as prefeituras e secretarias municipais de saúde assumiram um compromisso de cuidar melhor da saúde da mulher e sobretudo das gestantes. Que vai desde o pré-natal, os cuidados das consultas, melhorar as condições da realização do parto (parto seguro) e garantir também que o cuidado se estenda até o período do puerpério que vai até 42 dias após o parto”.

Parceria – O secretário de Saúde destaca que a Santa Casa e o próprio hospital Albert Einstein, que faz um trabalho por telemedicina, pode ajudar a integrar isso tudo no Estado. “Porque eu estou insistindo com essa tese: a Santa Casa é um grande hospital, é uma grande maternidade de média e alto risco que pode ser a referência em levar conhecimento e sobretudo levar orientação às demais cidades, às demais maternidades”.

Nós temos 144 municípios no Pará, em 15 desses é que acontecem os óbitos nesses partos. E é possível sim, fazer o que a Sespa está se propondo em fazer que é o S.O.S materno, em que médico (a) ou a enfermeira (o), que esteja em lugar bem distante no território paraense possa recorrer ao S.O.S materno, destaca Beltrame.

“Então a ideia é fazer essa orientação ou por telemedicina ou mesmo por telefone em que algum médico, adequadamente treinado vai orientar o que fazer para que o desfecho não seja o mesmo, ou seja não tenha morte em função da gestação”, conclui o secretário.

Participam do evento que prossegue até esta terça-feira (28), na Santa Casa, os profissionais da área de obstetrícia da maternidade e os técnicos do hospital Albert Einstein Lívia Pedrilio, consultora de Qualidade e Segurança; Eduardo Cordioli, médico obstetra e ginecologista, gerente da Telemedicina Einstein e Edna Silva, enfermeira obstétrica.