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SEGURANÇA PÚBLICA

CIOp registra mais de 1,2 milhão de chamadas em 2019 na Região Metropolitana de Belém

Poluição sonora lidera as queixas da população. Trotes diminuíram, mas continuam a dificultar o trabalho dos agentes de segurança.

Por Aline Saavedra (SECOM)
13/01/2020 16h17

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) divulgou nesta segunda-feira (13) o balanço das ocorrências registradas em 2019 no Centro Integrado de Operações (CIOp), vinculado à Segup. Foram 1.271.953 chamadas na Região Metropolitana de Belém, no período de janeiro a dezembro. Entre as principais ocorrências estão poluição sonora/perturbação do sossego alheio (36%), seguida de atitude suspeita (9%), o mesmo percentual de lesão corporal (9%), briga (4,8%) e roubo (4%).

Com uma equipe formada por militares e civis, o CIOp funciona nas 24 horasO diretor do Ciop, coronel Rayol de Oliveira, destacou a importância de a população se conscientizar para combater a poluição sonora/perturbação do sossego alheio, que tem sido a principal ocorrência feita à central 190 há alguns anos. O barulho incomoda a coletividade. “Nossos dados mostram um espelho da sociedade. A população, em 2019, passou por muitas situações de poluição sonora, o que gerou a nossa maior parte de ocorrências de urgência e emergência em segurança pública no 190. Esse tipo de crime precisa ser combatido e evitado por todos os cidadãos. Por isso, vamos priorizar ações estratégicas para reafirmar as políticas públicas em prol da diminuição desse crime”, ressaltou o gestor.

Apesar de demostrarem redução ano a ano, as ligações falsas (trotes) totalizaram, no ano passado, 8,38% das ligações atendidas. No comparativo com 2018, houve redução de 33% no número de trotes. A diminuição pode ser atribuída ao trabalho preventivo realizado pela instituição. “Nós temos trabalhado diretamente com a população em comunidades, escolas e pelas redes sociais para conscientizarmos contra os trotes para o 190, e já tivemos um bom resultado em 2019. Para 2020, vamos intensificar os serviços e campanhas, sendo uma de nossas metas de trabalho o combate a ligações falsas para a central de chamadas do Ciop, pois cada ligação falsa realizada é um tempo precioso que atrapalha o atendimento de urgência e emergência em segurança pública”, acrescentou o gestor.

Videomonitoramento - A Segup, por meio do Ciop, também registra ocorrências provenientes do serviço de videomonitoramento, que atualmente trabalha com 211 câmeras, sendo 10 localizadas na ponte da Alça Viária, no Rio Moju, para acompanhar as obras no local, e 201 câmeras distribuídas estrategicamente na RMB. Na capital paraense são distribuídas por 28 bairros, além das instaladas nos distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro, e nos municípios de Ananindeua e Marituba. O serviço de monitoramento por câmeras de segurança em vias públicas (videomonitoramento) funciona desde 2005.

As imagens também podem subsidiar processos e procedimentos investigatórios. Funcionam ainda oito câmeras de videomonitoramento destinadas à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), para monitoramento e operação da instituição.

Em 2019, o Ciop registrou 220 ocorrências geradas via videomonitoramento na RMB. As principais ocorrências visualizadas pelas câmeras de segurança pública foram acidente de trânsito, atitude suspeita, consumo/tráfico de drogas, furto/roubo e manifestação.

Comunicação - A missão do CIOp é mediar a comunicação entre o cidadão e os órgãos de segurança pública do Pará (Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Departamento de Trânsito (Detran), Seap e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves), possibilitando o registro de ocorrências de urgência e emergência na área de segurança pública, e assim garantindo o despacho oportuno de guarnições para o atendimento estratégico na Região Metropolitana. O CIOp funciona 24 horas, com o serviço de militares estaduais e colaboradores civis, que trabalham em escalas e turnos de seis horas por dia, em ambiente de acesso restrito.

O ciclo de funcionamento do CIOp inicia quando o cidadão aciona o Centro pelo 190 ou quando o operador de câmeras eletrônicas registra algum flagrante e/ou atitude suspeita visualizada pelo sistema de videomonitoramento. (Com colaboração do CIOp).