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PROJETO INÉDITO

CGU constata melhoria na merenda escolar da rede estadual

Por Redação - Agência PA (SECOM)
26/06/2017 00h00

Uma pesquisa realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Humanitas 360, realizadores do projeto inédito no País intitulado “Égua da merenda, João!”, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), apontou que de janeiro a junho melhorou a distribuição e a frequência da oferta de merenda em algumas das 15 escolas de Belém. A pesquisa é feita por meio de um aplicativo que os alunos podem acessar em aparelhos conectados à internet. O projeto conta, ainda, com a parceria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), do Observatório Social de Belém e da Rede de Controle da Gestão Pública no Pará, e o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Em janeiro e fevereiro deste ano, como etapa inicial do projeto, foram identificadas situações referentes à distribuição da merenda. Nesta segunda-feira (26), como parte do evento Tecnologia, Transparência e Controle Social: Construindo Novas Estratégias, realizado no auditório do TCE, reunindo os coordenadores e apoiadores do projeto, foi exposto o resultado da segunda fase da pesquisa nas mesmas escolas, realizada de 22 de maio a 16 de junho.

Se na primeira fase houve participação de 36 estudantes, com 128 registros e 62 informações sobre merenda, na segunda, 87 alunos participaram, com 399 registros e 167 informações sobre merenda. Por meio do aplicativo “Monitorando a Cidade”, os estudantes responderam a perguntas sobre a temática. Com relação à oferta diária da merenda escolar, a fase inicial registrou que 61,3% foram de respostas afirmativas, total que subiu para 64,7% na segunda etapa. As respostas negativas foram reduzidas de 38,7% para 35,3%.

Na primeira fase, 70% das respostas dos estudantes indicaram que não foi servida a merenda porque a Seduc não havia entregado os itens nas escolas. Agora, na segunda etapa, esse tipo de resposta, após a intervenção da Secretaria de Educação, caiu para 22%. Houve, também, maior variação entre os itens da merenda ofertada aos estudantes.

A pesquisa apontou que a divulgação do cardápio precisa ser aperfeiçoada pelas escolas, o que já está sendo providenciado pela Secretaria. A Escola Estadual Gabriela Oliveira, no bairro Tenoné, ganhou destaque com a afixação correta do cardápio, apontou a pesquisa.

Aperfeiçoamento - Para Leila Ferreira, coordenadora de Apoio ao Estudante da Seduc, que administra a merenda escolar, a Secretaria de Educação já vem atuando para aperfeiçoar o atendimento aos alunos. Ela informou que foi constatada, na segunda etapa do projeto, a melhoria na distribuição da merenda às escolas.

A coordenadora disse que vêm sendo feitas reuniões com fornecedores e diretores das escolas, para rever processos e aprimorar as operações. Segundo ela, é “importante a participação dos estudantes, por meio do aplicativo, para agirmos em conjunto, em prol dos serviços e da comunidade escolar”.

O auditor federal Marcelo de Paula, coordenador do projeto, destacou as melhorias empreendidas pela Seduc. “Ainda que os números não pareçam tão bons, já é uma evolução com o que a gente teve na primeira etapa”, afirmou.

A reunião contou com a presença de Hugo Flórez, um dos membros da missão do BID que está em Belém. “Esse processo de participação dos estudantes nesse projeto é importante porque dá voz a quem se destinam as ações relacionadas à merenda escolar e, ao mesmo tempo, busca contribuir com o gestor, para garantir uma educação de qualidade nas escolas”, ressaltou Hugo Flórez. (Com a colaboração de Eduardo Rocha).