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Polícia Civil divulga balanço da terceira fase das operações Slot e Blackjack

Por Luiz Cláudio (PC)
27/12/2019 18h17

A Polícia Civil do Pará divulgou nesta sexta-feira (27), em entrevista coletiva a jornalistas, o balanço da terceira fase das Operações "Slot e Blackjack". A operação resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão em residências situadas no bairro do Jurunas e na Avenida Augusto Montenegro, localizadas na grande Belém. A força-tarefa de combate à lavagem de dinheiro foi iniciada na quinta-feira (19) e segue com análise minuciosa dos materiais apreendidos. Presidida pelo delegado-geral Alberto Teixeira, a coletiva foi realizada na sede da Delegacia-Geral, em Belém. 

Durante a operação foram apreendidos 145 mil reais, além de celulares, computadores (CPUs), notebooks, máquina fotográfica, dentre outros materiais ilícitos como produto do crime. O valor estimado durante todo o período que ocorre a operação é de 170 mil reais apreendidos. 

Em entrevista, o delegado-geral Alberto Teixeira explicou que as operações já ocorrem desde o mês de novembro, em bairros da Grande Belém, e no total já foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em estabelecimentos de exploração de atividades econômicas ilícitas com práticas não tributadas. 

“As operações Slot e Blackjack visam combater algumas atividades ilícitas que exploram “Jogos de Azar” sob várias modalidades dentre elas: Caça níquel, jogo do bicho, dentre outros. “O dinheiro oriundo desta atividade ilícita é lavado em algum lugar, ou seja, cria-se uma atividade legal, visando legalizar o dinheiro ilícito, e no meio desta teia criminosa é fomentada uma série de outros crimes  que vem ocorrendo, dentre eles o crime de homicídio, e o incentivo a criminalidade, além de que tal atividade sirva pra lavar dinheiro de outros crimes, como por exemplo, o tráfico de drogas, assaltos etc”, enfatizou o delegado-geral. 

Segundo o delegado Sinélio Menezes, a Lei de combate ao crime de lavagem de dinheiro existe, e para que haja a restituição há a necessidade de se comprovar a origem ilícita e a propriedade. “Para haver a restituição o suposto proprietário terá que provar que o dinheiro pertence, de fato, a ele” ressalta. Todos os materiais apreendidos, referente ao suporte técnico de mídia, serão alvos de análises pericial, por parte da Polícia Civil, por meio de uma perícia técnica e investigativa onde serão analisados os conteúdos nelas obtidos", salientou. 

“As três fases da operação estão todas ligadas umas às outras, sendo que a primeira fase da operação buscou investigar a exploração dos crimes na modalidade “caças niqueis”, a segunda fase buscou reprimir as atividades do crime e a terceira fase, que ainda não é o fim, atinge o jogo do bicho”, finalizou o delegado.