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Turismo no Marajó ganha espaço no Terminal Hidroviário

Por Redação - Agência PA (SECOM)
27/06/2017 00h00

O espaço do Posto de Informações Turísticas (PIT) do Terminal Hidroviário de Belém vai abrigar a Associação de Turismo do Marajó (ATM). O termo de cessão foi assinado na manhã desta terça-feira (27) pelo secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, o presidente da Companhia de Portos e Hidrovias, Alexandre Von, e pela vice-presidente da associação, Ana Tereza Acatauassú.

Durante a assinatura do documento, Adenauer Góes anunciou para 8 de julho o início das operações da nova lancha rápida, “maior e mais potente”, que fará a linha entre Belém e os municípios marajoaras de Soure e Salvaterra, e Alexandre Von informou que o governo estadual construirá, a partir do segundo semestre, mais sete terminais hidroviários no Pará.

“Um deles, de grande porte em Santarém (na região oeste). O padrão do Terminal Hidroviário de Belém servirá de modelo para os outros. Um investimento do Governo do Pará de aproximadamente R$ 80 milhões”, informou o presidente da CPH.

Sobre a parceria com a ATM, ele ressaltou que foi firmada “para ceder o espaço a uma entidade que pode melhor explorar a promoção e divulgação do turismo no Pará, em especial no Marajó. Ações em parceria e integradas como estas fortalecem o nosso turismo e também o Terminal Hidroviário de Belém, que em maio completou três anos. Nesse período, mais de 1,5 milhão de pessoas embarcaram ou desembarcaram no Terminal”.

Para Ana Tereza Acatauassú, o espaço é um reconhecimento aos anos dedicados à promoção do turismo pelos empresários do Marajó. “Desde 2000 abraçamos o turismo, desde o pontapé inicial do primeiro planejamento da atividade no Estado. Acreditamos, e hoje estamos dando continuidade nesse trabalho, oferecendo um serviço de qualidade, para que os turistas vivam um momento feliz e especial. Queremos que eles voltem e propaguem o Marajó no Brasil e no mundo”, disse ela.

Segundo o empresário Gelderson Pinheiro, a associação representa o trade, empresários e a cadeia associada ao turismo no Marajó, além de estimular e promover o desenvolvimento da qualidade do turismo na região. “Não queremos mais falar de potencial, mas oferecer produtos turísticos”, ratificou.

Economia - O secretário Adenauer Góes reforçou o turismo como atividade econômica, e a Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita) como um campo de oportunidades para todos os envolvidos com o setor. “O turismo chama-se economia. E não existe economia, em nenhum setor produtivo, sem a presença do empresário. É muito importante que cada um aqui se apodere da Fita como um instrumento capaz de mostrar tudo aquilo que vem sendo feito pelo empresariado, capaz de gerar empregos e multiplicar renda. Quanto mais forte um setor empresarial, menos dependente de Estado, e maior a capacidade de desenvolvimento de um município, estado ou país”, afirmou.

“O governo do Estado tem que ser o regulador, o indutor, o facilitador do processo de desenvolvimento desse processo. A acessibilidade de um Terminal Hidroviário, por exemplo, é fundamental. Onde não há acessibilidade, não há turismo, pois as pessoas não podem se mobilizar. O PIT é um ponto de convergência dos produtos marajoaras, e que daqui possam ser disseminados com respeito à cultura e à história do Marajó e às regras de mercado”, acrescentou o secretário.

Ele também lembrou a chegada do novo ferry boat que liga Belém ao Porto de Camará, no Marajó. Com 87 metros de comprimento e 16,5 metros de largura, o ferry boat São Gabriel encurta a distância entre a capital paraense e os municípios marajoaras, e tem capacidade para transportar 1.123 passageiros, 100 carros e 72 motos