Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
18 DE DEZEMBRO

Corpo de Bombeiros do Pará celebra Dia do Mergulhador

Corporação já formou nove turmas e possui hoje o Grupamento Marítimo Fluvial com 12 profissionais

Por Marília Gabriela (CBM)
19/12/2019 09h45

Trabalho dos militares é fundamental para salvamentos e resgates nos rios da AmazôniaO Corpo de Bombeiros Militar do Pará celebra no dia 18 de dezembro o Dia do Mergulhador, um trabalho fundamental para o sucesso de salvamentos e resgates em que a corporação atua. Em águas turvas ou de baixa visibilidade dos rios da Amazônia, os bombeiros militares mergulhadores enfrentam inúmeros desafios em suas rotinas de trabalho, seja pelo tamanho das operações, capacidade física, além de atenção e estabilidade emocional que a atuação requer.

O primeiro mergulhador de resgate da corporação foi o 2º tenente Marcos Aurélio, hoje coronel da reserva remunerada, que teve sua formação em 1982 pela Marinha do Brasil no Rio de Janeiro. Depois dele, foram formados no Estado, pelo Corpo de Bombeiros Militar, em 1988, os primeiros mergulhadores de resgate. O atual subcomandante geral e Chefe do Estado Maior do CBMPA, coronel Alexandre Costa, também compõe o quadro no Pará.

Grupamento Marítimo completou 13 anos de serviço prestadoOutras turmas já foram formadas pela instituição, sendo que a mais recente, a 9ª turma, terminou os estudos em novembro de 2019. Mais 12 mergulhadores se juntaram ao efetivo do Grupamento Marítimo Fluvial (Gmaf), que este ano completou 13 anos de serviços prestados à comunidade, pelos rios da região amazônica, atuando em buscas e salvamento. O grupo trabalha também na prevenção e em determinadas épocas do ano em balneários e praias do Estado.

O capitão Leandro Tavares, que responde atualmente pelo Comando do Gmaf, tem 10 anos de mergulho e já vivenciou inúmeras experiências em resgates. Para ele, ser mergulhador requer companheirismo, já que, “embaixo d’água, sob pressão, somos todos iguais e precisamos cuidar um dos outros”. Segundo Leandro, além da pressão da água, há também a pressão psicológica com a qual os mergulhadores precisam lidar. “Isso faz com que a gente sempre precise buscar um aprimoramento, não só técnico e físico, mas mental também, tentando não deixar que as adversidades interfiram na nossa atuação e nossa interação como grupo”, acrescentou o capitão.