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Operação Caxiuanã coibiu crimes ambientais no arquipélago do Marajó

Ação integrada foi realizada pela Segup, Instituto Chico Mendes e Ideflor-bio

Por Walena Lopes (SEGUP)
04/12/2019 10h50

Os agentes também verificaram possíveis locais de extração ilegal de madeiraMais de 50 agentes atuaram de forma integrada na “Operação Caxiuanã”, realizada pela Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado (Ideflor-bio). A ação, que ocorreu entre os dias 18 de novembro e 2 de dezembro, teve como objetivo coibir práticas ilícitas que provocam grande prejuízo para o ecossistema amazônico, como a pesca ilegal, transporte ilegal de madeira e produtos oriundo do extrativismo.O Grupamento Aéreo de Segurança do Pará apoiou a operação

A operação aconteceu nos municípios de Portel, Melgaço, Porto de Moz e Senador José Porfírio, no arquipélago do Marajó. A fiscalização esteve concentrada nas localidades devido a crescente prática de crimes ambientais nas áreas, abrangendo a baía do Caxiuanã, seus afluentes, a Floresta Nacional do Caxiuanã e as Glebas de proteção ambiental do Estado.

Mais de 3 mil apreensões foram feitas, entre elas, 100 toras de madeira de lei, motosserras, barcos, motos e até armas de fogo.

Cem toras de madeira de lei integram o volume de apreensões feitas pelos agentes que atuam na operação

Durante as atividades, os agentes verificaram possíveis locais de extração ilegal de madeira, analisando documentações e autuando as irregularidades. Nas localidades de difícil acesso, a equipe contou com o apoio do Grupamento Aéreo de Segurança (Graesp) que, durante os voos, identificou uma área com toras de madeira abandonadas no meio da floresta. Duas pessoas foram encontradas no local e levadas para prestar depoimento.

A operação mobilizou mais de 50 agentes, nos quatro municípios que receberam as açõesA capitã da Polícia Militar, Cássia Souza, coordenadora da Guarnição Fluvial da Operação, avaliou como positiva a integração dos órgãos de segurança que, de forma conjunta, atuaram nas duas linhas de frente da ação, fluvial e terrestre, e em alguns casos, com o apoio aéreo. “Essa integração facilita o trabalho de todos. A operação foi muito importante, não só pelas apreensões que fizemos, mas principalmente por mostrar que o Estado está presente naquela região. Vamos continuar trabalhando firme para coibir e diminuir o índice de desmatamento da nossa Amazônia”, enfatizou.