Escolas do Pará são semifinalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa
Competição é um dos eventos mais importantes na área da linguagem, no Brasil
Uma equipe de professores e alunos de escolas públicas do Pará está em São Paulo, participando da semifinal da 6ª Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa (OLP), concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo País. A iniciativa é do Ministério da Educação e Itaú Social, e integra as ações desenvolvidas pelo Programa Escrevendo o Futuro.
A Olimpíada da Língua Portuguesa é um dos eventos mais importantes na área da linguagem, no Brasil. Contribui para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. Este ano, o tema é “O lugar onde vivo”, que propicia estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade local, contribuindo para o desenvolvimento da cidadania.
No Pará, 2.144 escolas estaduais, municipais e federais se inscreveram este ano. Destas, 12 chegaram à semifinal e estão concorrendo com colégios públicos de todo o Brasil. A Seduc é responsável pelo concurso no Pará e mobilizou unidades de ensino de todo o Estado. “É um trabalho que dura o ano todo. Professores e alunos receberam a formação para escolher o melhor texto e foram avaliados por uma banca formada por profissionais da educação e comunicação”, explica a professora Missilene Barreto, do Centro de Formação (Cefor) da Seduc e coordenadora da OLP no Pará.
Segundo ela, este resultado foi o melhor desde que a OLP foi criada. “O Pará sempre apresentava um número inferior de inscritos, mas este ano batemos o recorde”, informa.
Na categoria de Gênero Textual – Documentário, foram classificadas para a semifinal as seguintes escolas estaduais: EEEM Presidente Castelo Branco, de Paragominas; EEEM Tancredo de Almeida Neves, de Curionópolis; e EEEFM Dr. Celso Malcher, de Belém. Na categoria Artigo de Opinião, a Escola Estadual de Ensino Médio José Luiz Martins, do município de Água Azul do Norte, também foi escolhida para a semifinal. Na categoria Gênero Textual – Crônica, foi selecionada a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cel Aluizio Pinheiro Ferreira, de Bragança.
Na rede municipal de ensino, estão na semifinal as escolas Antonio de Oliveira Santana, de Breu Branco; Donatila Santana Lopes, de Belém; Aliança para o Progresso, de Vitória do Xingu; Colégio Militar de Belém; Escola São José Operário, de São Miguel do Guamá; Daniel Berg, de Vitória do Xingu; e Elídia Maria dos Santos, de Rondon do Pará.
Na Escola Estadual Celso Malcher, da Terra Firme, por exemplo, os alunos criaram um documentário com o tema “O jeito é não ficar só”, que denuncia práticas comuns, como bullying, preconceito e homofobia. "Tive a felicidade e a coragem de ter participado e cooperado com um projeto que é uma lição de vida a muitos que não têm respeito ao ser humano”, considera o aluno Emerson Vinícius.
