Hemopa capacita profissionais da saúde de Marabá e Castanhal
O II módulo do curso prático de Coagulopatias Hereditárias terminou nesta sexta-feira (20), capacitando cerca de 40 profissionais de áreas da saúde e afins de Castanhal e Marabá, entre elas, médicos, biomédicos, farmacêuticos, psicólogos e pedagogos.
Participante, a assistente social do Hemocentro Regional Marabá, Mônica Thompsom, contou que é a primeira vez que ela vivencia a rotina do Hemocentro coordenador, em Belém. “Recebi orientações importantes de como facilitar a articulação com a rede hospitalar de Marabá. Queremos sempre melhorar o atendimento no município, sem ter a necessidade de deslocar o paciente para a capital”, disse.
O biomédico do Hemocentro Castanhal, Jorge Luis, antecipou que, a partir deste curso, o atendimento no município deverá ser ampliado. “A nossa equipe técnica já vai apresentar para o presidente do Hemopa um projeto para melhorar a nossa assistência aos pacientes e doadores. Queremos ampliar o atendimento de Castanhal e facilitar o tratamento para pessoas com coagulopatias”, destacou.
Para a coordenadora do curso de Coagulopatias, Saide Trindade, a capacitação amplia e fortalece a assistência ao paciente. “A descentralização do conhecimento é necessária para que possamos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou a médica.
Capacitação – A Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará (Hemopa), por meio da Coordenadoria de Atendimento Ambulatorial (Coamb), percebeu a necessidade de capacitar profissionais da rede básica de saúde no atendimento à pacientes com algum tipo de coagulopatia, ou seja, doença do sangue. Neste sentido, firmou parceria com o Ministério da Saúde, que viabilizou recursos para a realização dos cursos teóricos e práticos.
Em 2018, a Fundação Hemopa começou a divulgar o Curso de Coagulopatias Hereditárias nos hemocentros regionais do Pará. A parte teórica foi desenvolvida com os municípios de Belém e Castanhal, no ano passado, e, em 2019, Santarém e Marabá receberam o evento.
O médico Daniel Farias, que atende no Hemocentro Castanhal, participou da etapa teórica e agora está vivenciando o módulo prático, em Belém. “A medicina vive em constante estudo. Temos sempre que nos atualizar, participar de cursos e trocar experiências para atender melhor o público. O clínico médico é quem está na linha de frente do atendimento, por isso a necessidade de estar sempre atualizado com o conhecimento de diversas áreas”.