Alunos da Uepa recebem bolsa para estudar na China
Cinco alunos do Instituto Confúcio, que funciona em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), foram aprovados na prova de Proficiência em Língua Chinesa - HSK e tiveram solicitação aprovada pela Sede dos Institutos Confúcio - HANBAN. Eles embarcaram no último domingo, 1 de setembro, para a Universidade Normal de Shandong, na cidade de Jinan, na China. Na bagagem, uma bolsa de estudo de mandarim, com duração de um ano.
A prova foi realizada em 2018 em todos os 600 Institutos espalhados pelo mundo. Todos os cincos alunos aprovados já concluíram o Curso de Mandarim na Uepa e são alunos da Instituição. Os estudantes são Bárbara Sousa e Paloma Carvalho, do Curso de Design; Heloísa Bezerra e Lília Melo, de Secretariado Executivo Trilíngue; e Davi Oliveira, de Licenciatura Plena em Física.
É a terceira vez que o Instituto Confúcio envia alunos para estudarem Mandarim na China. A organização chinesa começou em Belém com 40 alunos, em 2016, e hoje finaliza o semestre com 450 matriculados.
O reitor da Uepa, professor Rubens Cardoso, reuniu com os estudantes antes da viagem. Na ocasião, estavam presentes os professores do Instituto e o diretor brasileiro do Confúcio na Uepa, Antônio Silva. Rubens explicou a importância dos alunos ganharem a bolsa para a Instituição. “Na medida em que alunos do nosso curso de Mandarim, concorrendo com o mundo todo, se qualificam para receber uma bolsa de estudos para China, isso representa um ganho institucional para a gente”, explicou.
“É uma oportunidade única para os alunos que terão uma bolsa de estudos com tudo pago, podendo vivenciar a cultura chinesa, além de repercutir positivamente para a Uepa, porque através do convênio com o Instituto Confúcio, a nossa Universidade começa a ser mais conhecida e dependendo do desempenho dos nossos alunos na China, podemos receber mais bolsas”, disse o diretor brasileiro do Confúcio, Antônio Silva.
Paloma Carvalho, uma das alunas aprovadas, mora no bairro da Sacramenta e contou que ganhar essa bolsa de estudos é ser um exemplo na comunidade em que ela mora. “É a primeira vez que vou fazer uma viagem internacional, sou a primeira da minha família que vai viajar para fora do país. Eu moro em uma zona de conflito, então é preciso ter pessoas que sirvam de exemplo para as meninas da minha rua, que mostrem pra elas outra realidade”, explicou.
O aluno Davi Oliveira contou qual sua expectativa para a viagem. “Já fomos em 2017 para lá e gostamos muito da cidade e queríamos muito voltar, então, impulsionou muito para a gente estudar. Quando conseguimos a bolsa foi a realização de todo nosso esforço. Nossa expectativa é que a gente consiga aproveitar ao máximo, aproveitar a cultura, que a gente consiga fazer prova do outro nível para tentar a bolsa do mestrado, para que possamos crescer não só pessoalmente, mas profissionalmente”, disse.