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Quase metade dos corpos em Altamira já foram liberados às famílias

Por Carol Menezes (SECOM)
01/08/2019 14h02

Com o apoio de uma força-tarefa, montada por profissionais de Belém, Altamira, Santarém e de outros municípios da região, o Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves", por meio do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística, concluiu em apenas dois dias a necrópsia nos corpos dos 58 detentos mortos durante o confronto entre facções criminosas ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no oeste paraense, na última segunda-feira (29).

Até o início da tarde desta quinta-feira (1º), 28 corpos foram identificados pelo trabalho dos médicos legistas com apoio das famílias e liberados para sepultamento no cemitério municipal.

DNA - Ainda há a expectativa de mais reconhecimentos ao longo do dia, mas antes das 12h foi iniciado o trabalho de coleta do material genético de familiares dos 30 restantes ainda não identificados.

É possível que, por estarem carbonizados, a identificação só seja possível por meio de análise de DNA. O cruzamento dos materiais será feito pelo IML na capital paraense e concluído em um prazo de 10 dias a partir do recebimento do material.

Parentes de 20 mortos fizeram a coleta. Familiares das demais vítimas não compareceram ou não eram ideais para o cruzamento - precisa ser pai, mãe ou irmão.

Celeridade - O caminhão frigorífico que conserva os 30 corpos desde o dia da remoção no presídio, foi retirado da frente do Centro de Perícias Científicas de Altamira e ficará estacionado, por motivos de segurança, no quartel da Polícia Militar do município.

À medida que os resultados das análises em Belém forem enviados de volta para Altamira, o Centro de Perícias solicita o retorno dos corpos para finalização do processo de identificação e liberação para as famílias.