Iasep trabalha para fortalecer presença em todas as regiões do Estado
Com o edital de credenciamento prorrogado até o próximo dia 26 de julho, o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) segue focado em interiorizar os serviços, a fim de garantir que o servidor público não precise sair de sua cidade em busca de tratamento médico. No site do órgão, é possível ter acesso ao edital da chamada pública, que envolve 17 municípios em cinco regiões do Estado.
As cidades são Salinópolis, Barcarena, Paragominas, Marabá, Tucuruí, Itaituba, Redenção, Santarém, Capitão Poço, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Xinguara, Soure, Salvaterra, Breves, Vigia e Santa Izabel.
De acordo com o presidente, Bernardo Almeida, o órgão segue superando um início de gestão de muitas dificuldades, com inadimplência em quase todos os interiores, o que acabou paralisando os atendimentos. "Tinha quem estivesse há um ano sem receber, isso em uma rede pequena e escassa de credenciados. Por isso, uma de nossas metas é interiorizar, descentralizar", justifica.
Dos cerca de 500 hospitais, clínicas e profissionais associados ao Iasep, cerca de 380 estão na Região Metropolitana de Belém (RMB). Em mais de 100 municípios dos 144 não há qualquer credenciado. "Não temos uma meta em números, mas em presença, de estar presentes em Marabá, em Santarém, no Marajó. Em boa parte dessas cidades, com três policlínicas e um hospital de média/alta complexidade, o Instituto supre a demanda", analisa Almeida.
Até o momento, o Iasep já recebeu 15 pedidos de credenciamento, e o presidente acredita que este quantitativo deve aumentar até o encerramento do prazo. A expectativa é de que em um processo padrão, sem intercorrências, o tempo de liberação para atendimento do novo credenciado varie entre um e dois meses. "Queremos abarcar o máximo de municípios possíveis, e lançar um novo edital em um segundo momento para os locais em que não houve preenchimento", adianta.
Um grande empecilho nesse trabalho de descentralização é o fato de que há municípios em que simplesmente não existe um hospital ou uma clínica de referência que possa se associar ao Instituto. "Ou quando tem, não possui as documentações exigidas para se credenciar", lamenta o presidente.
A própria população pode ser uma parceira do Instituto nesse sentido, bem como vereadores, prefeitos e outras lideranças, indicando interessados. "Recebemos muitas queixas de que não havia comunicação com a presidência, com a diretoria, então eu deixo meu gabinete de portas abertas a funcionários, segurados e associados. Venham, conversem conosco, são 216 mil vidas que precisam dessa assistência", convida Bernardo.
"Nós estamos auditando contas e fazendo planejamento para quitar o que está em atraso, mas infelizmente não é possível fazer tudo de uma vez, por isso eu peço paciência. A melhoria que essa ação de interiorização deve proporcionar será enorme, e queremos cada vez mais parcerias para expandir o atendimento", confirma.