CIOp participa de mesa redonda sobre videomonitoramento e iconografia
Na manhã da terça-feira (25), o diretor do Centro Integrado de Operações (Ciop), coronel PM Luiz Carlos Rayol de Oliveira, participou de uma mesa redonda que teve como tema "Videomonitoramento: a iconografia como prova técnica na investigação criminal", no auditório do Espaço Inovação, no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, em Belém do Pará. O evento foi realizado pela Associação dos Papiloscopistas Policiais do Pará (Asppepa) e pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), dentro da Semana Estadual de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento, que ocorre de 24 a 27 de junho de 2019.
De acordo com o mediador e papiloscopista, José Carlos Silveira, da Asppepa, o objetivo da mesa redonda foi mostrar a importância das imagens (vídeos) como recursos de investigação criminal e produção de provas técnicas para elucidações de crimes e, consequentemente, dar conhecimento aos participantes do evento sobre os diferentes tipos de laudos técnicos que a Diretoria de Identificação da Polícia Civil é responsável.
No evento, o diretor do Ciop explanou sobre o funcionamento do Centro, o serviço do videomonitoramento pelas câmeras de segurança pública na Região Metropolitana de Belém (RMB) e nos Núcleos Regionais no Pará e sua importância para a sociedade e para os policiais militares e civis. "No Ciop temos buscado ser pró-ativos no serviço de videomonitoramento, no sentido de prevenir ações criminosas, por isso as atitudes suspeitas são ocorrências sempre a frente. Mas, também, geramos imagens de flagrantes de ocorrências, como tráfico de drogas, homicídios, roubos, entre outras, que são usadas imediatamente para corroborar no atendimento das ocorrências de urgência e emergência em segurança pública, como também podem ser usadas para subsidiar processos investigatórios, criminais e judiciais", frisa o oficial.
Ainda, conforme o diretor, o evento corroborou a refletir sobre o papel dos videomonitoradores, que observam as câmeras do Ciop e que auxiliam estrategicamente em situações em que precisam acionar a Sala de Crise do Centro. "O evento foi relevante pelo detalhamento do tema debatido em diversos focos. Na oportunidade, pudemos refletir sobre o papel do monitoramento de imagens online por 24 horas no Ciop, que proporciona que autoridades do sistema de segurança as utilizem para acompanhar, analisar e organizar ações estratégicas de segurança pública", explica o gestor.
No geral, o público do evento foi formado por policiais militares, policiais civis, peritos, papiloscopistas, guardas municipais e agentes de segurança privada. Foram convidados para compor a mesa de debate o promotor de justiça, Manoel Adilton Peres de Oliveira, o juiz de Direito, Cristiano Magalhães Gomes, o diretor do Núcleo de Inteligência Policial, delegado Samuelson Yoiti Igati, o diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado, delegado Thiago José de Menezes Dias, o representante do Laboratório Perícia Iconográfica, papiloscopista Emerson Paiva de Menezes, além do diretor do Ciop, coronel Luiz Carlos Rayol e do mediador papiloscopista, José Carlos Pereira Silveira.
Videomonitoramento no CIOp - No local operam profissionais de segurança pública, observando as 159 câmeras distribuídas estrategicamente na RMB, sendo que, na capital paraense são distribuídas em 28 bairros, além de Ananindeua, Icoaraci, Ilha de Mosqueiro, Marituba e Outeiro, em complemento às operações realizadas no Centro. As imagens também podem subsidiar processos e procedimentos investigatórios.
Além da RMB, o videomonitoramento acontece também no interior do Pará com 100 câmeras distribuídas nos municípios de Altamira (50), Capanema (5), Castanhal (20), Oriximiná (15), Paragominas (32), Salinópolis (20), Santarém (17), todas essas administradas pelos núcleos regionais, sob a supervisão da Coordenação de Núcleos Regionais do Ciop.