Direitos Humanos é tema de gincana na Escola Jarbas Passarinho
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jarbas Passarinho, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade do Estado do Pará (Uepa), Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa) e a Faculdade Estácio do Pará, realizaram no sábado (8), em Belém, a culminância da 1ª Gincana dos Direitos Humanos. O projeto tem sido trabalhando desde o início do ano letivo.
Dividida por tema, cada turma realizou pesquisas, debates, dramatização, palestras e captação de doadores de sangue para o Hemopa. Os temas são: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – 6º ano, Saúde e Combate a Fome - 7º ano, Pessoas com Deficiência – 8º ano, Pessoas Idosas – 9º ano, Mulher – 1º ano médio, Indígenas e Quilombolas - 2º ano médio, Refugiados – 3º ano médio.
O projeto é uma atividade interdisciplinar inserida no contexto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde o principal objetivo é conscientizar e informar aos alunos sobre os grandes temas em discussão na sociedade e como os mesmos podem contribuir para a preservação dos direitos humanos. Cada tema foi trabalhado individualmente dentro da sala de aula, onde os professores realizaram as atividades através das áreas de conhecimento.
O objetivo maior é que os alunos comecem a refletir sobre as questões que acontecem no cotidiano. "Quando nós iniciamos essa atividade, houve o caso de Suzano, que nos impulsionou a dar continuidade com o projeto, explicou a coordenadora da Escola Jarbas Passarinho, Patrícia Uchôa. A educadora destaca que além de educar, os professores têm a missão de deixar os alunos sempre informados, criando a cultura da igualdade.
Walmina Carvalho, diretora da escola, frisa que é importante trabalhar o que vem acontecendo na sociedade, de forma que o aluno perceba e combata todas as indiferenças que acontecem nas escolas. Para Cláudia Virginia, professora de língua portuguesa, abordar os direitos humanos é muito importante para o futuro desses jovens. "O papel da escola é formar cidadãos com pensamento crítico, e só com respeito e educação, isso é possível", afirma.
Manoela Simão, 15 anos, do 2º no do ensino médio, falou sobre a experiência de participar da gincana com a tema Indígenas e Quilombolas. "A gincana serviu para abrir nossa mente, pesquisamos a cultura, as tradições e as lutas deles para serem respeitados", destacou.