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Hospital reforça o combate à sepse e adota normas internacionais

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/04/2019 14h56

Definida como um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, a sepse é uma das principais causas de morte nas Unidades de Terapia Intensiva. Devido à importância do reconhecimento precoce e do tratamento adequado para prevenir mortes, o Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá, implantou o Protocolo de Sepse, que determina medidas para padronizar e agilizar o atendimento a pacientes atendidos na Unidade com esse diagnóstico. 

Anualmente, cerca de 400 mil novos casos são diagnosticados no Brasil e aproximadamente 50% das vítimas vão a óbito, segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). De acordo com o diretor técnico do HRSP, Cassiano Barbosa, o combate à sepse é um trabalho multiprofissional, que envolve médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos e a equipe do Laboratório de Análises Clínicas.

"Cada um desses profissionais tem um papel importante no atendimento ao paciente com sepse ou choque séptico. Dessa forma, conhecer suas causas, sintomas e formas de tratamento é essencial para reduzir a letalidade da doença", afirma o diretor técnico.

Dentre as medidas adotadas para tratar os casos na Unidade se destacam a criação de um indicador para mensurar a mortalidade da sepse em pacientes do Hospital, um fluxograma de triagem rápida e um identificador na cor marrom no prontuário dos pacientes, cabeceira dos leitos e prescrições médicas, para facilitar a visualização do caso para a equipe.

Quem pode ter sepse – Qualquer pessoa, independentemente da idade, pode desenvolver a doença, em especial pessoas internadas, com predisposição genética e sistema imunológico debilitado, bebês prematuros, crianças com menos de um ano e idosos acima de 65 anos, além de portadores de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, renal e diabetes, e, ainda, os usuários de álcool e outras drogas.

A porta de entrada para a sepse pode ser qualquer infecção. O mais comum é o foco inicial se instalar em órgãos como os pulmões, gerando uma pneumonia, na pele, através de lesões, celulite, aberturas para introdução de cateteres e sondas, e no sistema nervoso central, a partir de uma meningite, por exemplo.

Sobre a Unidade – O HRSP é gerenciado pela Pró-Saúde e tem 115 leitos, sendo 77 de Unidades de Internação e 38 de Unidades de Terapia Intensiva. Possui perfil cirúrgico e habilitação em Traumato-ortopedia pelo Ministério da Saúde, oferecendo atendimento gratuito nas especialidades de Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial,Cirurgia Plástica Reparadora, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Clínica Médica, Fisioterapia, Infectologia, Medicina Intensiva adulto, pediátrica e neonatal, Nutrição, Obstetrícia de Alto Risco, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Neurocirurgia, Terapia Ocupacional, Traumato-ortopedia, Nefrologia e Anestesiologia.