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Instituto Confúcio realiza 3ª edição da fase regional do Chinese Bridge

Por Redação - Agência PA (SECOM)
12/04/2019 19h01

A China e o Brasil são países multiculturais que, juntos, podem prospectar possibilidades inéditas de pesquisa, ensino, cultura e extensão. A partir dessa ótica, o Instituto Confúcio, em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), realizou a 3a edição da Competição de Proficiência em Língua e Cultura Chinesa nesta sexta-feira (12), no auditório da reitoria da instituição de ensino superior.

O objetivo foi fazer a seletiva regional do Chinese Bridge (Ponte Chinesa), que é a primeira etapa da competição que ofereceu uma vaga para a fase nacional, que contará com a participação de integrantes do instituto das cinco regiões do Brasil.

O Chinese Bridge 2019 (Ponte Chinesa) é um evento para avaliar a proficiência da língua chinesa por meio de um discurso feito em chinês, assim como, também, uma apresentação de talentos culturais chineses, como performances musicais, dança tradicional, artes folclóricas, literatura, artes maciais, pinturas, esportes e outros.

Nessa fase local, 10 inscritos fizeram diversas apresentações lúdicas e o grande vencedor foi o graduado em música pela Uepa Edynnrony Mesquita dos Santos. "O mandarim me cativou e eu já ouvi isso de outros alunos, pois é divertido de aprender a língua, além de a China ter cinco mil anos de história e ser muito prazeroso entrar em contato com a cultura desse país", comentou o ganhador.

O selecionado ganhará uma passagem para São Paulo custeada pela instituição chinesa, para disputar a etapa nacional e competir novamente para pleitear uma vaga na final, que ocorrerá na sede do Instituto Confúcio, na cidade de Hanban, na China. A competição vale uma premiação em dinheiro, além da experiência de intercâmbio cultural e reconhecimento educacional por meio de uma bolsa de estudos.

"O contato com a língua chinesa é a porta de entrada para uma cultura vasta e o Instituto Confúcio possibilita essa experiência por meio da competição de proficiência, como uma culminância de tudo que foi aprendido durante as aulas de mandarim", afirmou o diretor brasileiro do Instituto Confúcio, Antônio Carlos Silva.

A Uepa enxerga essa parceria com muita responsabilidade por ser o único pólo da região Norte em receber uma unidade do Instituto Confúcio, acreditando na necessidade e relevância do intercâmbio em diversos âmbitos, como o educacional, cultural e político para a sociedade paraense e, especialmente, para a comunidade acadêmica.

"O Instituto Confúcio não representa somente uma escola de mandarim, mas sim uma possibilidade de aproximação entre a cultura amazônica e a cultural chinesa e, principalmente, uma oportunidade para a sociedade paraense em geral", ponderou o vice-reitor Clay Chagas.

O Instituto Confúcio está presente em mais de 110 países. No estado do Pará, por meio de uma parceria com a Uepa, a entidade tem como objetivo fortalecer as relações comerciais, educacionais, políticas e culturais entre a sociedade paraense e a potência asiática.