Laboratório de Letras da Uepa trará novo conceito
O curso de Letras – Língua Inglesa do Centro de Ciências Sociais (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) está prestes a ganhar um projeto-modelo de laboratório, que colocará os estudantes em contato com as mais modernas técnicas de ensino da língua e com seus falantes nativos. Representantes da Embaixada americana estiveram no Centro, para tratar da aproximação entre as instituições e as oportunidades para a comunidade acadêmica do CCSE.
A adida cultural adjunta, Julie McKay, responsável pela Região Norte; a responsável pelo programa de Língua Inglesa da embaixada, Jennifer Uhler; a representante do Espaços Americanos, Mariana Waugh; e a assessora cultural sênior da Embaixada, Karla Carneiro; foram recebidos pelo diretor, Anderson Maia; a coordenadora de Letras-Lingua Inglesa, Edwiges Fenandes; o coordenador de Secretariado Executivo Trilíngue, Marcelo Correa; e os professores do curso André Diniz e Josane Pinto.
Durante o encontro, foram debatidos os desafios do ensino da Língua Inglesa em países não falantes, além de cooperação e auxílio para professores e alunos. As perspectivas para o futuro são as melhores: a partir de 2020, o curso terá 100% de professores doutores, o que abre um caminho quase ilimitado de possibilidades acadêmicas. “Pensamos em oportunizar para os nossos alunos a maior gama de caminhos que eles possam seguir autonomamente ou mesmo complementarmente ao que a gente vê nas nossas disciplinas”, observou Diniz. Novas especializações e projetos de pesquisa, com cooperação de universidades internacionais e eventos de expressão estão entre as expectativas.
Edwiges, que também é representante do programa Fulbright, comemorou a aproximação com a Embaixada, que já enviou representantes ao Centro duas vezes só este ano. “Até o ano passado, a Embaixada desconhecia o nosso curso. Desde então, graças ao bom trabalho que desenvolvemos, já recebemos quatro visitas de seus representantes. Eles estão muito dispostos a contribuir para o nosso crescimento, com programas que auxiliam tanto os alunos quanto os professores. Isso acaba sendo um incentivo para que todos queiram estudar mais para buscar essas oportunidades que se apresentam”, avaliou Edwiges.
O projeto Fulbright garante a presença de assistentes de ensino em inglês (ETA, na sigla original), que são falantes nativos da língua e auxiliam os alunos na proficiência
Além disso, o encontro serviu para afinar a implantação de um novo conceito no Laboratório de Letras, que já teve o espaço garantido pela gestão do Centro e está em fase de construção. Sua finalização trará ao curso a possibilidade de intercâmbio entre alunos de outros países falantes da Língua Inglesa e alunos do CCSE. “Vamos pedir uma parceria com a Prodepa para viabilizar acesso à internet via wifi para os alunos, que poderão utilizar as instalações para acessar aplicativos e serviços específicos para sua qualificação, ofertados com apoio da Embaixada”, explicou Maia.
Este modelo de laboratório para estudo de línguas já é utilizado com sucesso em universidades americanas, um modelo chamado Bring Your Own Device. “Como hoje quase a totalidade dos alunos têm aparelho para acesso à internet, conseguimos eliminar os gastos com máquinas, seja aquisição ou manutenção, e focamos naquilo que realmente fará diferença, o acesso às informações pelos alunos”, completou o diretor.