Bibliotecas e espaços da Fundação Cultural do Pará celebram o Dia Nacional do Livro
O Dia Nacional do Livro celebra esta invenção humana como fonte inesgotável de conhecimento e passaporte para qualquer lugar onde a imaginação possa levar o leitor. Além disso, o livro é fonte de informação que ajuda a diversificar o vocabulário das pessoas e suas visões sobre o mundo e a própria vida, pode trazer empatia, pode aproximar o leitor de universos que nunca teve a oportunidade de ver pessoalmente. Uma invenção com séculos de história, os livros continuam maravilhando as gerações com seus contos, romances e registros de acontecimentos da história da humanidade – a mesma que o criou.
A data especialmente celebrada no Brasil surgiu em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Livro, no dia 29 de outubro de 1810, pela Coroa Portuguesa. Na época, D. João VI trouxe para o Brasil milhares de peças da Real Biblioteca Portuguesa, formando o princípio da Biblioteca Nacional do Brasil. Vale lembrar que o país começou a editar seus próprios livros ainda em 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia. O primeiro livro a ser editado foi “Marília de Dirceu”, do escritor Tomás Antônio Gonzaga.
Na Biblioteca Arthur Vianna, localizada na sede da Fundação Cultural do Pará, muitas das principais obras que fizeram a história da literatura nacional e lhe deram destaque pelo mundo se encontram em um de seus setores mais instigantes, a Sessão de Obras Raras. São publicações em seus originais de “Mar Morto” (1949), de Jorge Amado, “Brejo das Almas” (1934), de Carlos Drummond de Andrade, e “Macunaíma” (1937), de Mário de Andrade. Todas guardadas com carinho e celebradas como grandes exemplos da literatura nacional.
O próprio escritor Arthur Vianna – que dá nome à biblioteca – deixou várias obras escritas e outras inéditas, que hoje se encontram no acervo da Fundação Cultural do Pará. São obras importantes também para a literatura paraense, dentre elas: “As Epidemias do Pará”, “A Real Sociedade Beneficente Portuguesa”, “Os Exploradores da Amazônia”, “Diário do Regime Militar do Pará na Guerra de Canudos”, “Apontamentos à Biografia de Antônio Ladislau Monteiro Baena” dentre outras.
Casa das Artes cria programação especial para alunos da EEEF Barão do Rio Branco
Poucos sabem, mas a sede da Fundação Cultural do Pará não é o único de seus espaços a brigar uma biblioteca. Na Casa das Artes (antigo IAP) funciona a Biblioteca “Vicente Sales”, composta principalmente por publicações lançadas pelo próprio espaço, voltados para pesquisas em arte e manifestações culturais do Pará. Na Casa da Linguagem, está a Biblioteca “Francisco Paulo Mendes”, dirigida preferencialmente à Língua Portuguesa, Literatura e Educação, e no espaço Oficinas Curro Velho encontra-se a Biblioteca “Carmen Souza”, que contempla principalmente a arte em suas variadas formas como expressão e técnica, além de disponibilizar revistas, jornais e outras publicações.
Em comemoração ao Dia Nacional do Livro, a Casa das Artes foi um desses espaços a criar uma programação especial para os alunos do 8º ano da Escola Barão do Rio Branco, que visa promover o gosto pela leitura e fazer uma aproximação da escola aos espaços, exposições e acervos da Casa das Artes. Os alunos irão fazer uma visita, conhecer o acervo de artes da Biblioteca Vicente Sales, assistir um filme curta-metragem com um bate-papo, e participarão de uma atividade lúdica, que envolve literatura e criatividade. Em homenagem ao Dia Nacional do Livro, haverá sorteio de livros e a doação de vários títulos publicados pela Fundação Cultural do Pará para a biblioteca da Escola.
Serviço:
Dia Nacional do Livro na Casa das Artes
Data: Quinta (29/10), das 16h às 18h
Local: Casa das Artes (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré).
Entrada: Atividade lúdica apenas para alunos convidados, com acesso livre para demais visitantes à biblioteca.
Informações: (91) 4006-2923/3202-4391.
