Sistema de Segurança apura morte de militar em Parauapebas
No início da tarde desta quarta-feira, 13, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), representada pelas Polícias Civil e Militar, em coletiva à imprensa, na sede do 23º Batalhão de Polícia Militar, em Parauapebas, apresentou o andamento das investigações relacionadas ao homicídio do cabo Raimundo Nonato Oliveira de Sousa, ocorrido na noite da última segunda-feira, 11.
Já foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte do militar, conhecido como “Cabo Santarém”. Esse foi um de uma série de esclarecimentos repassados aos jornalistas tanto pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Hilton Benigno e pela delegada Yana Azevedo, titular da Delegacia de Parauapebas.
Uma equipe da Divisão de Homicídios está em deslocamento para a cidade de Parauapebas e deve assumir o caso. “Essa morte não vai ficar impune. Vamos chegar aos autores e prendê-los, na forma da lei”, disse o coronel.
De acordo com a delegada, a Polícia Civil já ouviu algumas testemunhas, dentre elas, familiares do militar. Além disso, imagens de câmeras de segurança de residências e estabelecimentos comerciais já estão sendo coletadas para ajudar na elucidação do crime. “Já ouvimos algumas pessoas, mas o trabalho ainda está no início e vamos nos empenhar para dar uma resposta satisfatória”, disse a delegada.
A polícia tentou produzir um retrato falado do autor dos disparos, mas devido os familiares não apresentarem condições emocionais para descrever o suspeito, a delegada decidiu aguardar um melhor momento. A delegada também pediu cautela quanto informações veiculadas nas redes sociais, que podem ser encaradas como reais.
Seis homicídios foram registrados após a morte do militar, todos por arma de fogo, segundo o Centro de Perícias Cientificas “Renato Chaves”. “As mortes serão investigadas individualmente”, revelou a delegada, que afirmou ainda que algumas das vítimas já tinham envolvimento com o tráfico de drogas.
O coronel Hilton Benigno falou sobre os homicídios, registrados em Parauapebas nos últimos dias, com a morte do militar. “Se durante este inquérito, for apresentada alguma conexão com essas mortes registradas recentemente, obviamente que será levado em consideração. Mas não podemos antecipar absolutamente nada”, afirmou.