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Mães da Defensoria Pública se dividem entre os filhos e o trabalho

Por Redação - Agência PA (SECOM)
09/05/2015 19h04

Dentro da Defensoria Publica do Estado também existem histórias de mulheres que, como mães e servidoras, tiveram de aprender com a vida a se dividir em diversos papéis. Para essas mães, separar o tempo entre trabalho e a maternidade não foi sacrifício.

Servidora da Defensoria há 20 anos Maria de Nazaré Assunção da Costa diz que ter sido mãe, esposa e funcionária foi sempre um prazer. Ela avalia a vida da mulher moderna como uma grande experiência. “Acredito que para a mulher conseguir trabalhar e cuidar dos filhos precisa gostar do que faz e sempre estar presente verdadeiramente, sendo na hora do expediente ou dentro de casa”, afirma.

Para Nazaré, todo sacrifício foi recompensado, mesmo que para dar conta ela tivesse que levar, por muitas vezes, os filhos quando pequenos para o local de trabalho em pleno expediente. “Meus dois filhos saíam da escola e ficavam aqui comigo. Eles adoravam e, para minha surpresa, quando cresceram e foram para a faculdade, os dois vieram fazer estágio na Defensoria”, conta a servidora.

Hoje, aos 56 anos, Maria de Nazaré ainda mantém a rotina de acordar às 4 da manhã e preparar o almoço dos filhos. “É um prazer cuidar dos meus filhos e servir o público aqui no trabalho”, conclui.

Mãe do primeiro filho, hoje com 2 anos, a analista de sistema Natália Silva, 32, é servidora há cinco anos. Ela passou por um período em que teve de dar conta de cuidar da criança sozinha, porque o marido trabalhava em Brasília. “A maior dificuldade foi a distância do meu marido. Trabalhava e ainda tinha que cuidar do meu filho só. Não foi fácil, mas não abri mão da minha carreira, e tive a ajuda da minha mãe, que foi fundamental”, explica.

Para Natália, a mulher, quando mãe, precisa se dividir em várias atividades durante o dia – e precisa ter coragem. “Apesar da dificuldade em conciliar as funções, precisamos insistir e perseverar, porque a gente sempre consegue”, acredita.

Aos 21 anos, a servidora Carina Silva teve a experiência de dar à luz Lana, hoje com 2 anos de idade. A criança fica com uma tia para que Carina possa trabalhar. “Tenho uma rotina de trabalho de oito horas por dia, mas mesmo assim levo a minha filha todos os dias para a pracinha perto de casa, e ainda vou retornar aos estudos este ano”, revela.

Carina manda um recado às mães solteiras e com idade igual à dela. “É difícil criar um filho sozinha, mas a gente consegue. Se puderem esperar mais um tempo, porém, é melhor, pois mesmo trabalhando a gente terá mais experiência para cuidarmos dos nossos filhos”.