Livro Solidário conquista novos leitores na Feira do Artesanato
O projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado, conquistou novas parcerias e leitores durante a Feira do Artesanato Mundial 2015, realizada até o último dia 30 no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia. Várias pessoas aproveitaram a oportunidade para checar a viabilidade de implantação de espaços de leitura em suas comunidades, comofoi o caso do quilombola Eduardo Cravo, da comunidade Burajuba, em Barcarena, que esteve no estande do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC) para conversar com a coordenadora do projeto, Carmen Palheta. A cineasta Célia Maracajá, representante da tribo Pareci, do Mato Grosso do Sul, também se interessou em conseguir um espaço de leitura para crianças e jovens Kayapó que vivem na região sudeste do Estado. Ambas as solicitações serão analisados pela coordenação do Livro Solidário.
Sobre o interesse do público pelo projeto, Carmen Palheta lembrou que, embora a feira não constituísse um evento voltado à leitura, o objetivo foi alcançar outro tipo de público. Cerca de duas mil doações foram recebidas durante os cinco dias da programação. “Esse é um dado interessante, uma vez que as pessoas que foram visitar a feira tinham como foco a aquisição de outros produtos, mas ao conhecerem o projeto acabaram se interessando por fazer doações. Ainda estamos recebendo algumas delas, como resultado dessa participação no evento”, comentou.
Estímulo à leitura – Enquanto os adultos passeavam pelos estandes dos vários países participantes da Feira, a criançada aproveitou para conhecer o espaço do Livro Solidário. Foi caso do estudante Pedro Lucas Maia, de 8 anos, que acompanhou as histórias infantis expostas no espaço. Assim como ele, o pequeno Vitor Nassar, de apenas 5 anos, ficou encantado com as historinhas e com os livros para colorir. Adriane Negrão, 6, foi acompanhada da prima Emily, de 11, e aproveitou para atualizar a leitura e tirar fotos junto ao totem do projeto.
“Esse é o nosso público-alvo. Cada criança conquistada pelos livros é uma vitória para o nosso projeto, que tem como principal finalidade incentivar a leitura entre elas para que sejam os futuros disseminadoras da cultura deste país”, justificou Carmen Palheta.
Serviço: As doações de livros para o projeto podem ser feitas diretamente na sede da Imprensa Oficial do Estado, localizada na Travessa do Chaco, nº 2271, bairro do Marco, ou pelo telefone 4009-7847.