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AGRICULTURA E PESCA

Feira do Pescado tem movimentação intensa no primeiro dia e público aprova preços

Espécies variadas são comercializadas em média 30% mais barato que o preço praticado no mercado convencional 

Por Rose Barbosa (SEDAP)
27/03/2024 12h28

A variedade e preços praticados em média 30% abaixo do mercado atraem grande número de consumidores aos pontos de venda da Feira do Pescado. Nesta edição 2024, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento  Agropecuário e da Pesca(Sedap), promove a já tradicional programação até esta quinta-feira (28) em mais  de 50 municípios do Pará.

Em Belém, há quatro pontos de vendas.  Na Usina da Paz do Guamá e do Bengui, no estacionamento da Fundação do Estado do Pará ( Centur) e na Aldeia Amazônica. Em Ananindeua, a programação ocorre na UsiPaz do bairro Icuí-Guajará.

Uma equipe composta por servidores da Diretoria de Pesca e de outros setores da Sedap se desdobra para que a feira ocorra de forma tranquila com o atendimento adequado aos consumidores. 

O preço acessível foi o que levou os  consumidores Pedro Belém e Isaura Modesto  a se deslocar até a UsiPaz do Guamá.  Ele comprou piramutaba e dourada. Foi um dos primeiros a chegar no local. Disse que já pensou qual o prato que vai fazer com o pescado. “ Vou fazer caldeirada. Vamos consumir na sexta-feira.  Os preços estão bons. Aprovada a feira”, opinou.

Já a consumidora Isaura  comprou pescada amarela e disse que vai fazer no “ escabeche”. Ela,  que mora no bairro do Guamá,  disse que aproveitou a ida até a UsiPaz, onde foi para uma consulta médica, e visitou o espaço da feira. “ Achei muito cômodo.  Gostei do preço.  Por mim está tudo de bom”, ressaltou.

No outro bairro da cidade, em Nazaré, o consumidor Luciano Maués comprou além do peixe e camarão, além das unidades de caranguejo.  

“Os preços estão ótimos, nós vimos a divulgação na mídia de manhã cedo. E como moramos próximo, viemos aproveitar.  Como somos uma família grande, compramos quilos de peixe e camarão, além  do caranguejo”, frisou o consumidor.

Social - O diretor de pesca da Sedap, Orlando Lobato, que acompanhou os trabalhos nos pontos de funcionamento da feira, destacou a realização da programação, em especial nas Usinas da Paz. “ A feira ocorre nos já tradicionais pontos, como o Centur e a Aldeia Amazônica e nas Usinas da Paz que são ferramentas estratégicas voltadas para ações de cunho social com mais esse serviço que é a oferta acessível de alimento”, salientou Lobato.

Ele informou que a Sedap, por meio das equipes das Coordenadorias da Pesca e Aquicultura, manteve reuniões com os fornecedores que aderiram à parceria e repassaram os produtos com preços mais  em conta. “ A feira objetiva garantir o acesso ao consumidor que quer se abster da carne nesses dias santos. Está ofertando produtos com média de preço até 30% abaixo do que é praticado no mercado”, garantiu o gestor.  

Mangue - Nós pontos de venda do Centur e da Aldeia Amazônica, além dos diferentes tipos de peixe, estão sendo ofertados produtos como caranguejo e ostras, retirados das Reservas Extrativistas.  

O caranguejo é oriundo da Reserva Araí Perobá, que abrange o município de Augusto Corrêa, no nordeste do Pará.  O produtor José Roberto Tavares, que participa da Feira do Pescado há 10 anos, disse que foram  destacado  3 mil caranguejos para serem comercializados. O produto, que foi um dos mais procurados no Centur, está sendo vendido a R$ 10,00 (quatro unidades).  Tavares, que trabalha com caranguejo há 12 anos, disse que o produto foi trazido para Belém direto do mangue. “ Nós somos 38 comunidades na Resex em mais de 68% do município “, informou o produtor.

O sociólogo da Sedap, Patrick Passos, informou que há  14 anos a Sedap  trabalha com as Resex, que são áreas protegidas por decreto governamental e possui  populações tradicionais  atuando de forma de vida com atividades  tradicionais, seja na pesca, extrativismo e manguezal. Tem articulação com elas.

A Sedap fez articulação com 25 pescadores para a comercialização de 3 mil caranguejos e também de ostras produzidas na comunidade  Lauro Sodré, na Resex Mãe Grande Curuçá.  “A equipe conseguiu baratear os preços, houve todo um debate para trazermos produtos de qualidade a preços acessíveis, a gente sonda a média de preços e  acompanha o levantamento do Dieese“, explicou o sociólogo. Ele ressaltou que os caranguejos comercializados foram transportados em basquetas apropriadas, conforme orientação repassadas pela Sedap.

Serviço:

Consulte os locais de venda, preços e espécies no site da Sedap, acesse aqui.