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Santarém tem oitivas para construção do Plano Estadual de Bioeconomia

Por Aline Saavedra (SECOM)
04/10/2022 16h55
Abertura: 05/10/2022 09h00
Encerramento: 05/10/2022 11h00
Local: Centro Regional de Governo do oeste do Pará
Endereço: Rua Siqueira Campos - Centro, Santarém (entre as ruas Floriano Peixoto e 15 de Agosto)
Contatos: Ascom Semas - Aline Saavedra - 91 98809.2876.

A terceira fase das oitivas regionais para construção do Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) será realizada, nesta quarta-feira (5), para ouvir representantes dos povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultura familiar (PiQCTAFs) da região Baixo Amazonas. A oitiva será realizada, no município de Santarém, no oeste do Pará, no Centro Regional de Governo local, a partir de 8h.

A consulta permitirá que sejam reunidas considerações sobre os três eixos temáticos de sustentação do plano: pesquisa, desenvolvimento e inovação; patrimônio genético e conhecimento tradicional associado; e cadeias produtivas e negócios sustentáveis.

Planbio - O Pará está redefinindo o seu modelo de desenvolvimento com estratégias de bioeconomia pautadas no recorte das soluções baseadas na natureza, com valorização e incorporação do conhecimento tradicional. O Planbio assegurará um modelo econômico de menor impacto ambiental e maior inclusão social para o Estado, baseado em uma economia de baixa emissão de carbono.

A expectativa é de que o Plano seja apresentado à sociedade, neste mês de outubro, conforme consta na Estratégia Estadual de Bioeconomia - uma iniciativa pioneira no país, ancorada na Política Estadual de Mudança do Clima e no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), apresentada no ano passado durante o Fórum Mundial de Bioeconomia, em Belém, realizado pela primeira vez foi fora da Europa.

Coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a construção do Plano é multissetorial, envolve órgãos de governo e da sociedade, em geral. O desenvolvimento da estratégia é conduzido pelo Grupo de Trabalho (GT PlanBio), formado por mais de 40 instituições, entre setores produtivos, técnico-científicos e outros segmentos que participam dos debates sobre bioeconomia e desenvolvimento de baixas emissões de carbono, selecionadas por meio de edital público, lançado em novembro passado pela Semas.

Sugestão para entrevistas: Camilla Miranda, coordenadora de Bioeconomia e Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais da Semas, e representantes das instituições participantes.