Santarém tem oitivas para construção do Plano Estadual de Bioeconomia
A terceira fase das oitivas regionais para construção do Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) será realizada, nesta quarta-feira (5), para ouvir representantes dos povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultura familiar (PiQCTAFs) da região Baixo Amazonas. A oitiva será realizada, no município de Santarém, no oeste do Pará, no Centro Regional de Governo local, a partir de 8h.
A consulta permitirá que sejam reunidas considerações sobre os três eixos temáticos de sustentação do plano: pesquisa, desenvolvimento e inovação; patrimônio genético e conhecimento tradicional associado; e cadeias produtivas e negócios sustentáveis.
Planbio - O Pará está redefinindo o seu modelo de desenvolvimento com estratégias de bioeconomia pautadas no recorte das soluções baseadas na natureza, com valorização e incorporação do conhecimento tradicional. O Planbio assegurará um modelo econômico de menor impacto ambiental e maior inclusão social para o Estado, baseado em uma economia de baixa emissão de carbono.
A expectativa é de que o Plano seja apresentado à sociedade, neste mês de outubro, conforme consta na Estratégia Estadual de Bioeconomia - uma iniciativa pioneira no país, ancorada na Política Estadual de Mudança do Clima e no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), apresentada no ano passado durante o Fórum Mundial de Bioeconomia, em Belém, realizado pela primeira vez foi fora da Europa.
Coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a construção do Plano é multissetorial, envolve órgãos de governo e da sociedade, em geral. O desenvolvimento da estratégia é conduzido pelo Grupo de Trabalho (GT PlanBio), formado por mais de 40 instituições, entre setores produtivos, técnico-científicos e outros segmentos que participam dos debates sobre bioeconomia e desenvolvimento de baixas emissões de carbono, selecionadas por meio de edital público, lançado em novembro passado pela Semas.
Sugestão para entrevistas: Camilla Miranda, coordenadora de Bioeconomia e Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais da Semas, e representantes das instituições participantes.